Boa tarde!
Que tal uma pia dessas no seu banheiro???
Eliseu A Oliveira Representações
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
Cachoeiras congeladas
Bom dia!
As incríveis cachoeiras congeladas!!! Ah, como são lindas!!!
A perfeição da arquitetura natural, moldada com vento.
As incríveis cachoeiras congeladas!!! Ah, como são lindas!!!
A perfeição da arquitetura natural, moldada com vento.
quarta-feira, 4 de junho de 2014
Biopiscinas
As biopiscinas, piscinas ecológicas, ou ecopiscinas, nada mais são do que mini ecossistemas onde os usuários podem nadar sem receio. Começaram a ser desenvolvidas a partir dos anos 90 na Europa, e cada vez mais vem substituindo as piscinas convencionais.
O diferencial está no sistema de limpeza: elas se utilizam de plantas, pedras e peixes ao invés de produtos químicos. A área escavada é revestida com uma lona impermeável depois preenchida com água limpa, e através da construção de uma parede que divide a área de uso da área de regeneração, as impurezas e os nutrientes são decompostos por plantas e micro organismos.
No entanto, em alguns casos, há necessidade de bomba, mas somente para que se faça a circulação entre a água destinada a natação e a área de tratamento, o que garante a boa qualidade da água, e baixo custo de manutenção. Além disso, o fundo pode ser aspirado de tempos em tempos para remoção das eventuais folhas.
Além de beneficiar o meio ambiente pela presença de água limpa sem presença de poluentes químicos, as biopiscinas são vistas também como uma reserva extra de água para a residência, passando a ser um ponto não só de beleza e contemplação, mas também um local de vida em profusão. Um verdadeiro jardim onde se pode nadar!
Fonte: http://www.criaarquitetura.com.br/blog/biopiscinas/
O diferencial está no sistema de limpeza: elas se utilizam de plantas, pedras e peixes ao invés de produtos químicos. A área escavada é revestida com uma lona impermeável depois preenchida com água limpa, e através da construção de uma parede que divide a área de uso da área de regeneração, as impurezas e os nutrientes são decompostos por plantas e micro organismos.
No entanto, em alguns casos, há necessidade de bomba, mas somente para que se faça a circulação entre a água destinada a natação e a área de tratamento, o que garante a boa qualidade da água, e baixo custo de manutenção. Além disso, o fundo pode ser aspirado de tempos em tempos para remoção das eventuais folhas.
Além de beneficiar o meio ambiente pela presença de água limpa sem presença de poluentes químicos, as biopiscinas são vistas também como uma reserva extra de água para a residência, passando a ser um ponto não só de beleza e contemplação, mas também um local de vida em profusão. Um verdadeiro jardim onde se pode nadar!
Fonte: http://www.criaarquitetura.com.br/blog/biopiscinas/
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Permacultura
por Carla Moura
Ainda estranho para o ramo da construção civil, mas muito conhecido na área ambiental, o termo permacultura acaba sendo um “ponto de interrogação” para os envolvidos com o setor da construção.
Por isso, começo apresentando um esboço para sua definição: idealizada por Bill Mollison na década de 70, a permacultura pode ser entendida como uma forma de habitar e viver de maneira sustentável e integrada com o meio natural, através do estímulo a sistemas agrícolas e construções que utilizam produtos e técnicas ambientais, tentando imitar (ao máximo possível) os padrões encontrados na natureza.
Tendo como base, não somente as técnicas construtivas ou agroecológicas, mas sim a abertura para um “novo” estilo de vida que visa estimular cada ser a alcançar sua própria independência. Saber como produzir seu alimento e seu abrigo, como cuidar de sua terra para que ela se mantenha fértil e como viver de maneira integrada com o meio natural, deve ser entendido como um ponto chave em um mundo cada vez mais industrializado, onde grandes corporações dominam o mercado que fornece elementos para a satisfação das necessidades básica dos indivíduos.
Para isso técnicas de produção de alimentos, recuperação do solo e construção sustentável são utilizadas, sendo que muitas delas podem ser bem aproveitadas em ambientes urbanos e na construção civil “tradicional”. Coisa de ambientalista? Aplicável apenas na zona rural? Rústico demais para o mercado? Não.
A permacultura é composta por conceitos e práticas sustentáveis extremamente promissoras em nosso contexto atual: a transformação de paradigmas do mercado, que antes apenas se focavam nos aspectos econômicos e hoje passam a se preocupar com a inclusão de boas práticas socioambientais em suas atividades. Nichos de mercado se abrem para questões ecológicas, o mundo muda seus conceitos e o setor da construção deve aproveitar o momento para investir em práticas e técnicas que concretizam ações ecologicamente saudáveis.
É verdade que o setor não aceitará todas as práticas da permacultura. Porém, não é inteligente que esta seja ignorada quando possui um grande potencial para fornecer meios de agir com responsabilidade ambiental e, desta forma, conquistar mais clientes e investimentos através de um produto diferenciado.
Por que não investir em horta urbanas dentro de empreendimentos comercias ou habitacionais? Imaginem uma horta orgânica em seu condomínio, onde os produtos poderiam ser vendidos em um espaço interno administrado pelos funcionários do mesmo...
Por que não investir em um tratamento primário dos resíduos efluentes, ao invés de lançá-los in natura nos corpos d’água? Isso diminuiria a sobrecarga nos serviços de tratamento de esgoto público (já tão ineficientes) e consequentemente a grande e inaceitável poluição em nossos rios...
Por que não contemplar as áreas verdes, com espécies nativas, nos projetos de construção? É sabido que elas são responsáveis pela manutenção de um micro clima agradável que evita as ilhas de calor...
Por que não inovar? Por que não cuidar do ambiente e gerar ainda mais lucros de forma duradoura e responsável?
Cidades mais limpas do mundo, conheça o ranking
Fonte: Pela Natureza
Cidades mais limpas do mundo foi divulgada pela empresa de consultoria Mercer. Nenhum município latino-americano integra o levantamento. A seleção é composta por:
1º Calgary (Canadá)
Centro financeiro e comercial, onde estão localizadas as sedes das principais empresas petrolíferas do Canadá, Calgary ocupa a primeira posição desta lista. Diante de uma rápida expansão económica e populacional, a cidade reformulou o seu sistema de saneamento nos últimos dois anos com o programa Too Good to Waste, que procura diminuir a quantidade de resíduos enviados para aterros. Esforços adicionais estão a ser feitos para reduzir os resíduos de construção civil e demolição, por meio do aumento da reciclagem de materiais (como madeira, asfalto, gesso e telhas), bem como incentivo financeiro e programas de educação ambiental.
2º Honolulu (Havaí – EUA)
A paradisíaca Honolulu é a segunda cidade mais limpa do mundo, segundo ranking da Mercer. A capital do Havaí e principal porto das ilhas havaianas possui exuberantes áreas verdes, praias de águas cristalinas e a melhor qualidade de ar dos Estados Unidos. E mais: em Honolulu, a água é filtrada através de rochas vulcânicas, sendo conhecida por ser livre do gosto de cloro comum em abastecimentos de outras cidades.
3º Ottawa (Canadá)
Ottawa não é apenas a capital do Canadá, mas um dinâmico centro cosmopolita de cultura e inovação tecnológica, com uma inigualável qualidade de vida. O sistema de transporte público é totalmente integrado, dispondo de uma eficiente malha de rotas de autocarros e um sistema de metro de superfície. Muitas vias públicas estão dedicadas exclusivamente ao tráfego de autocarros, bicicletas e pedestres. A sede do governo canadense conta ainda com uma qualidade de água notável. Em 2009, todas as fontes de água potável da cidade obtiveram classificação máxima.
4º Helsinque (Finlândia)
Capital da Finlândia e maior cidade do país, Helsinque leva em conta as condições e as oportunidades do ambiente natural no seu planeamento e incentiva a conservação da natureza, com ações de educação ambiental. Apesar das pressões por novas construções residenciais e comerciais, a cidade consegue preservar, de maneira comprometida, as suas áreas verdes e de lazer. No seu site, Helsinque disponibiliza relatórios que apontam um redução das emissões de gases de estufa por estações de energia, indústria e sistemas de aquecimento de residências, graças ao uso de tecnologias eficientes e combustíveis mais limpos, o que melhora o ar da cidade.
5º Wellington (Nova Zelândia)
Moderna e bem estruturada, Wellington ergue-se entre encostas de morros com vistas para a exuberante Baía de Port Nicholson, de águas transparentes, apesar do grande volume de navios que ancoram por ali. O Ministério de Meio Ambiente da Nova Zelândia atribui o bom ar local ao isolamento da cidade, baixa densidade populacional e à proximidade do mar. A poluição dos veículos também é controlada. Para se ter uma ideia, em 2009, as concentrações de monóxido de carbono foram em sua maioria classificadas como “excelentes”, devido à melhoria das tecnologias.
6º Mineápolis (EUA)
A qualidade do ar em Mineápolis está entre as melhores dos Estados Unidos e do mundo, quando comparada com a de outras grandes cidades. O bom desempenho atmosférico foi conseguido graças a um controle constante de poluentes ao longo dos anos. A cidade também aposta na iluminação pública mais eficiente com a adoção de lâmpadas fluorescentes, que duram mais tempo que as convencionais e garantem uma economia de energia e dinheiro.
7º Adelaide (Austrália)
Adelaide pode ser considerada um exemplo de desenvolvimento económico e preservação ambiental. Localizada ao Sul da Austrália, a cidade é sede de plantas industriais da General Motors Holden e Mitsubishi – praticamente metade dos carros produzidos na Austrália são de Adelaide, além de fábricas de equipamentos hospitalares e componentes eletrónicos. Parte da receita oriunda das intensas atividades industriais e comerciais é aplicada no desenvolvimento sustentável da cidade. Segundo o estudo, a região tem se afastado da dependência de aterros sanitários como parte do seu Plano Estratégico 2007, e não mede esforços para reduzir a geração de resíduos e incentivar a reciclagem.
8º Copenhaga (Dinamarca)
Copenhaga tem sido repetidamente reconhecida como uma das cidades com melhor qualidade de vida do planeta. Não é por menos. A capital da Dinamarca foi a primeira cidade no mundo a promover o empréstimo público de bicicletas. Cerca de 40% de sua população pedala diariamente entre idas e vindas de casa ao trabalho, da escola para o cinema, e em outros deslocamentos quotidianos. Mas os sistemas alternativos de transporte são apenas uma parte do planeamento urbano sustentável da cidade. Anfitriã de convenções internacionais, Copenhaga é elogiada pelos esforços desenvolvidos na última década para manter as águas do seu porto limpas e seguras – tão seguras que é possível até nadar nelas.
9º Kobe (Japão)
Localizada junto a um dos maiores portos comerciais do mundo, a cidade japonesa de Kobe é conhecida pela beleza do seu meio ambiente e pela variedade de entretenimento na área urbana da cidade, cuja paisagem é realçada pelo Monte Rokko. Quando o assunto é qualidade de vida, Kobe apresenta desempenho invejável, com elevadas taxas de expectativa de vida e alfabetização quase 100%. Em termos de limpeza, a cidade orgulha-se do seu sistema de drenagem de águas residuais, separadas de modo que as fortes chuvas não afetam o tratamento de resíduos. Outro ponto a favor da atmosfera, clean, são os viários sistemas projetados para manter o tráfego em movimento constante, garantindo menor emissão de poluentes ocasionados por congestionamentos.
10º Oslo (Noruega)
Nada das tradicionais indústrias, avenidas congestionadas, barulho ou ar poluído. O que se vê na capital e, a maior cidade da Noruega é uma paisagem rodeada de colinas e florestas densas, repleta de lagos, parques naturais e casas coloridas. Sem grandes fábricas em seu território (de apenas 454 quilómetros quadrados), Oslo garante aos seus moradores uma boa qualidade de ar, apesar dos veículos, e reduzidas emissões de gases efeito estufa. A fim de seguir uma sólida estratégia de gestão de resíduos sólidos, os restos orgânicos produzidos no centro urbano são desviados para tratamento numa unidade de biogás, sendo transformados em combustível para os autocarros locais. Além disso, o gás metano proveniente do aterro sanitário é coletado e convertido em eletricidade.
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Estados Unidos vai construir torre de 790 m para a geração de energia solar
Fonte: PINI
Por: Mauricio Lima
Por: Mauricio Lima
Até 2013 deve começar a construção de uma torre solar de aproximadamente 790 m de altura, que deverá fornecer energia para cerca de 100 mil residências no Estado do Arizona a partir de 2015. O projeto é da empresa de energia renovável australiana EnviroMission, que contratou a construtora Hensel Phelps para as obras.
A torre, com custo estimado em US$ 750 milhões, será conectada a uma estufa com 4,8 km de diâmetro no máximo. A estufa servirá para esquentar o ar através da radiação solar, sendo que a temperatura naquele espaço, segundo os engenheiros, poderá chegar a até 72 °C. O ar mais quente, e portanto mais leve, sobe para a torre, por onde propulsiona 32 turbinas durante sua passagem, gerando até 200 MW de energia.
A torre será a segunda estrutura mais alta do mundo, ficando atrás somente do Burj Khalifa, em Dubai, com 811 m. A torre precisa ser alta para que o ar no topo da estrutura seja frio o bastante para que a diferença de temperatura seja maior e o ar quente suba com maior força. De acordo com a empresa, a cada 97 m, o ar diminui sua temperatura em aproximadamente 16 °C.
A Arup, que está desenvolvendo o projeto estrutural, afirma que a torre deverá ser construída com concreto reforçado, e a estufa, em steel frame. Para provocar o efeito estufa, a estrutura de aço será coberta por uma camada de vidro e uma camada translúcida de ETFE (etileno tetrafluoretileno).
De acordo com a empresa, um dos maiores problemas do projeto será a logística em pleno deserto do Arizona. Para a construção de uma estrutura deste porte, há a necessidade de uma grande infraestrutura para transporte e estoque de materiais e alojamento dos quase 1,5 mil trabalhadores.
Em 1989, um protótipo da torre foi construído em Manzanares, na Espanha, pela Schlaich Bergermann. Em escala menor, com apenas 194 m de altura, a torre metálica chegou a produzir 50 kW de energia, sendo que a estufa tinha 240 m de diâmetro.
De acordo com a empresa, um dos maiores problemas do projeto será a logística em pleno deserto do Arizona. Para a construção de uma estrutura deste porte, há a necessidade de uma grande infraestrutura para transporte e estoque de materiais e alojamento dos quase 1,5 mil trabalhadores.
Em 1989, um protótipo da torre foi construído em Manzanares, na Espanha, pela Schlaich Bergermann. Em escala menor, com apenas 194 m de altura, a torre metálica chegou a produzir 50 kW de energia, sendo que a estufa tinha 240 m de diâmetro.
Empresas alemãs em Curitiba para construção da casa mais ecológica do Brasil
Encontrar o ponto de equilíbrio entre a demanda crescente por habitações e o impacto ambiental gerado pelas edificações ainda é um desafio para a construção civil brasileira (o setor responde boa parte das emissões de carbono). Métodos construtivos que utilizam materiais e tecnologias de ponta, comumente empregados na Europa e na América do Norte, chegam ao país para preencher esta lacuna: obras com alto padrão de acabamento, executadas em prazo reduzido e com maior eficiência energética.
Em Curitiba, será inaugurado nesta sexta-feira (dia 12 de agosto) um show room de empresas alemãs, que vão disponibilizar em um único espaço tecnologias inovadoras, produtos e sistemas construtivos, maquinários, centro de aperfeiçoamento de mão de obra e comércio de materiais, todos com foco na sustentabilidade. A EcOSHaus, a Homag-Weinmann e a InOS - Inovações Tecnológicas esperam vencer juntas alguns dos vários gargalos que impendem o avanço das construções verdes no país: a dificuldade em encontrar materiais adequados, profissionais qualificados e tecnologia que permita ter uma casa ou edifício de fato sustentável.
Localizado no bairro Butiatuvinha, com área de mais de 500m2, o show room é um exemplo das construções de alto padrão que o grupo alemão espera expandir no país. Edificada no sistema construtivo wood frame (que consiste na industrialização dos painéis de parede, de piso e de cobertura), o show room adota sistemas como trocador de calor, bomba de calor, placas solares, automatização da eletricidade, LEDs de alta performance, vidro duplo, isolamento de celulose com papel reciclado, responsáveis por melhorar a performance térmica das construções e por reduzir gastos com sistema de calefação, ar condicionado ou aquecimento de água.
Antes do lançamento do show room, o grupo alemão demonstrou que a rapidez é outra vantagem de uma construção em wood frame. Em parceria com a empresa paranaense Kürten Indústria de Casas Pré-fabricadas, eles construíram no dia 6 de agosto, uma residência de 120m2, edificada em apenas 12 horas. Segundo o diretor da EcOSHaus, o alemão Tobias Ott, como as estruturas são feitas em ambiente industrial, com sistemas totalmente automatizadas e com alto controle de qualidade, além da rapidez é possível ter uma "obra seca e limpa", que dispensa o uso de cimento, tijolos e armações convencionais. Por ser planejada de forma racional, praticamente não há desperdício de materiais. "Todo o processo de construção é computadorizado, isso permite mais economia e eficiência na obra. As paredes já saem da fábrica com instalação hidráulica e elétrica, prontas para acabamento. Por isso a montagem pode ser feita de 12h a 24h, o que traduz a precisão e inteligência que permeiam toda a produção", diz Ott.
Apesar das vantagens do processo construtivo, tais como sustentabilidade, rapidez e limpeza da obra, durabilidade e eficiência das construções, o empresário acredita que ainda há muitos paradigmas a serem quebrados em relação a este tipo de construção no país. "Hoje há uma maior preocupação dos governos e da população em relação às mudanças climáticas. Mas a percepção em relação ao impacto ambiental gerado pela construção civil ainda parece pequena", avalia.
Segundo o empresário, quem deseja investir em construções verdes ou ecoeficiente no país ainda encontra dificuldades do ponto de vista técnico, humano e financeiro. "Também percebemos que existem muitos estereótipos da construção civil, que classifica a qualidade das edificações brasileiras não em relação à sua eficiência, mas de acordo com o tipo de acabamento. Mas as vantagens deste processo construtivo devem romper as barreiras, para uma massificação das construções em wood frame no país, como ocorre na Europa e nos Estados Unidos", aposta Ott.
"CASA MAIS ECOLÓGICA DO BRASIL"
- Obra seca e limpa gera menos resíduos (inferior a 1%) e emissão de gás carbônico cerca de cinco vezes menor que as construções convencionais;
- Pré-construção em ambiente industrializado reduz tempo da obra. Uma casa de 150 metros quadrados pode ser erguida em tempo médio de 24h;
- Construção em wood frame utiliza madeira de reflorestamento, única matéria prima renovável na construção civil;
- A madeira de reflorestamento faz o sequestro de carbono, contribuindo para a redução do efeito estufa, ao invés de agravá-lo;
- Redução no transporte por adotar matéria prima regional (90% da madeira utilizada na fabricação será do Paraná, maior produtor de pinus do país);
- Adota sistemas como trocador de calor, bomba de calor, placas solares, automatização da eletricidade, LEDs de alta performance, vidro duplo, isolamento de celulose com papel reciclado, responsáveis por melhorar a performance térmica das construções, reduzindo custo com sistema de calefação, ar condicionado ou aquecimento de água;
- Adota tecnologia para captação de água da chuva e seu reaproveitamento em sanitários;
Em Curitiba, será inaugurado nesta sexta-feira (dia 12 de agosto) um show room de empresas alemãs, que vão disponibilizar em um único espaço tecnologias inovadoras, produtos e sistemas construtivos, maquinários, centro de aperfeiçoamento de mão de obra e comércio de materiais, todos com foco na sustentabilidade. A EcOSHaus, a Homag-Weinmann e a InOS - Inovações Tecnológicas esperam vencer juntas alguns dos vários gargalos que impendem o avanço das construções verdes no país: a dificuldade em encontrar materiais adequados, profissionais qualificados e tecnologia que permita ter uma casa ou edifício de fato sustentável.
Localizado no bairro Butiatuvinha, com área de mais de 500m2, o show room é um exemplo das construções de alto padrão que o grupo alemão espera expandir no país. Edificada no sistema construtivo wood frame (que consiste na industrialização dos painéis de parede, de piso e de cobertura), o show room adota sistemas como trocador de calor, bomba de calor, placas solares, automatização da eletricidade, LEDs de alta performance, vidro duplo, isolamento de celulose com papel reciclado, responsáveis por melhorar a performance térmica das construções e por reduzir gastos com sistema de calefação, ar condicionado ou aquecimento de água.
Antes do lançamento do show room, o grupo alemão demonstrou que a rapidez é outra vantagem de uma construção em wood frame. Em parceria com a empresa paranaense Kürten Indústria de Casas Pré-fabricadas, eles construíram no dia 6 de agosto, uma residência de 120m2, edificada em apenas 12 horas. Segundo o diretor da EcOSHaus, o alemão Tobias Ott, como as estruturas são feitas em ambiente industrial, com sistemas totalmente automatizadas e com alto controle de qualidade, além da rapidez é possível ter uma "obra seca e limpa", que dispensa o uso de cimento, tijolos e armações convencionais. Por ser planejada de forma racional, praticamente não há desperdício de materiais. "Todo o processo de construção é computadorizado, isso permite mais economia e eficiência na obra. As paredes já saem da fábrica com instalação hidráulica e elétrica, prontas para acabamento. Por isso a montagem pode ser feita de 12h a 24h, o que traduz a precisão e inteligência que permeiam toda a produção", diz Ott.
Apesar das vantagens do processo construtivo, tais como sustentabilidade, rapidez e limpeza da obra, durabilidade e eficiência das construções, o empresário acredita que ainda há muitos paradigmas a serem quebrados em relação a este tipo de construção no país. "Hoje há uma maior preocupação dos governos e da população em relação às mudanças climáticas. Mas a percepção em relação ao impacto ambiental gerado pela construção civil ainda parece pequena", avalia.
Segundo o empresário, quem deseja investir em construções verdes ou ecoeficiente no país ainda encontra dificuldades do ponto de vista técnico, humano e financeiro. "Também percebemos que existem muitos estereótipos da construção civil, que classifica a qualidade das edificações brasileiras não em relação à sua eficiência, mas de acordo com o tipo de acabamento. Mas as vantagens deste processo construtivo devem romper as barreiras, para uma massificação das construções em wood frame no país, como ocorre na Europa e nos Estados Unidos", aposta Ott.
"CASA MAIS ECOLÓGICA DO BRASIL"
- Obra seca e limpa gera menos resíduos (inferior a 1%) e emissão de gás carbônico cerca de cinco vezes menor que as construções convencionais;
- Pré-construção em ambiente industrializado reduz tempo da obra. Uma casa de 150 metros quadrados pode ser erguida em tempo médio de 24h;
- Construção em wood frame utiliza madeira de reflorestamento, única matéria prima renovável na construção civil;
- A madeira de reflorestamento faz o sequestro de carbono, contribuindo para a redução do efeito estufa, ao invés de agravá-lo;
- Redução no transporte por adotar matéria prima regional (90% da madeira utilizada na fabricação será do Paraná, maior produtor de pinus do país);
- Adota sistemas como trocador de calor, bomba de calor, placas solares, automatização da eletricidade, LEDs de alta performance, vidro duplo, isolamento de celulose com papel reciclado, responsáveis por melhorar a performance térmica das construções, reduzindo custo com sistema de calefação, ar condicionado ou aquecimento de água;
- Adota tecnologia para captação de água da chuva e seu reaproveitamento em sanitários;
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