Apesar
do grande crescimento da construção civil no país, a falta de engenheiros tem
preocupado o setor. Em 2010 foram abertas mais de 11 mil postos de trabalho
para profissionais formados na área, sendo que os Conselhos Regionais de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia (creas) de todo o Brasil concederam
registro a 6.529 engenheiros civis. Mesmo sem disponibilizar o a contratação de
arquitetos, os dados indicam que estão faltando profissionais para suprir a
grande demanda da construção.
Esse aperto no setor é recente. Na última década foram concedidos 54,8 mil registros de engenheiros civis e criados 44,4 mil postos de trabalho. De acordo com o presidente do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), Marcos Túlio de Melo, a falta de engenheiros é porque “muitos profissionais de engenharia atuam em outras áreas, depois de formados”. Apenas 30% dos engenheiros civis formados no país trabalham no setor.
Esse aperto no setor é recente. Na última década foram concedidos 54,8 mil registros de engenheiros civis e criados 44,4 mil postos de trabalho. De acordo com o presidente do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), Marcos Túlio de Melo, a falta de engenheiros é porque “muitos profissionais de engenharia atuam em outras áreas, depois de formados”. Apenas 30% dos engenheiros civis formados no país trabalham no setor.
Melo ainda afirma que
“os dados são alarmantes, especialmente quando analisamos o número de
universitários que cursam e os que saem das faculdades de engenharia”.
Para o representante do Confea a evasão escolar dificulta o recrutamento
de novos profissionais. “A formação de segundo grau é muito deficiente e, por
isso, muitos estudantes desistem dos cursos depois de sucessivas reprovações em
disciplinas como Cálculo”, explica Melo.
Segundo o Instituto de
Pesquisas Econômica Aplicada (Ipea) o patamar de crescimento de profissionais
será de 4,5% em 2011, e a preocupação é que poderá haver escassez de áreas
específicas de engenharia no Brasil.
O ministro da Ciência e
Tecnologia, Aloizio Mercadante disse, na semana passada, que o Brasil vai ter
que acelerar com a formação de tecnólogos que é mais curta do que o bacharelado
em engenharia.
Preocupados em suprir a
falta de profissionais, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC)
já entrou em contato com a embaixada de Portugal para discutir a possibilidade
de importação de engenheiros do país europeu.
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