segunda-feira, 10 de junho de 2013

Sindicado da construção quer resgatar agenda positiva


Presidente do Sinduscon SP defendeu a união da cadeia produtiva em torno de ações que estimulem a atividade da construção O presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, convocou a cadeia produtiva da construção a resgatar uma agenda positiva para evitar que a desaceleração do crescimento da economia provoque uma inflexão no desempenho do setor no segundo semestre. 
Discursando em 5 de junho na abertura da Construction Expo 2013 2ª Feira Internacional de Edificações e Obras de Infraestrutura, ele defendeu a união da cadeia produtiva em torno de ações que estimulem a atividade da construção. 
O Brasil vive a dificuldade de crescer o quanto ele necessita. Daí a importância de elevarmos continuamente o número de obras, impactando positivamente o crescimento econômico, afirmou. Na solenidade, a coordenadora do PBQP-H (Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat) do Ministério das Cidades, Salette Weber, pediu que o setor apresente propostas concretas e sua forma de implementação para o país crescer. 
É preciso maturidade para entender que, mesmo com tudo o que o governo fez nos últimos dez anos, a diminuição da desigualdade leva tempo.Segundo ela, tanto o governo como o setor da construção têm que se modernizar. 
Já o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo Julio Semeghini, destacou o alinhamento entre o governo federal, o estadual e a Prefeitura de São Paulo em parcerias como no Programa Minha Casa, Minha Vida. Ele reafirmou a intenção do governo estadual de investir R$ 80 bilhões, sendo R$ 24 bilhões neste ano, em licitações com redução de prazos e de burocracia. Mais qualificação - O deputado estadual e presidente do Sintracon, Antonio Ramalho, manifestou preocupação com a desindustrialização do país, segundo ele revelada pelo crescimento das importações e a diminuição das exportações. E defendeu a necessidade de investimentos em qualificação: Tenho conversado muito com Sergio Watanabe para levarmos cursos aos canteiros de obras.
O Brasil precisa, urgentemente, trocar o vetor do consumo pelo dos investimentos públicos e privados, com ênfase nas áreas de infraestrutura para crescer e gerar empregos. Assim se manifestou o presidente da Sobratema Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, Afonso Mamede. 
Há um consenso na sociedade de que a elevação do volume de investimentos em infraestrutura, tanto públicos como privados, é o principal instrumento para os ganhos de competitividade que tanto necessitamos para acelerar o crescimento do PIB", afirmou o presidente da entidade organizadora do evento. Na estimativa da Sobratema, há 8.500 projetos e obras de expansão da infraestrutura em andamento no Brasil, distribuídos da seguinte forma: 46% do setor de óleo e gás, 25% de transporte, 14% de energia, 10% da indústria, 2% de saneamento, 2% de infraestrutura esportiva e 1% de infraestrutura. Até 2017, o volume de investimentos é de R$ 1,6 trilhão em obras em execução, planejadas e com intenção de realização. Deste valor R$ 423 bilhões referem-se a obras já encerradas. Participaram ainda da abertura os secretários municipais Marianne Pinotti (Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida) e Mario Schmidt (adjunto de Infraestrutura Urbana e Obras); os presidentes da CDHU, Antonio Amaral, e do Confea, José Tadeu da Silva; o vice-presidente do Sinicesp, João Leopoldino; o diretor adjunto do Deconcic/Fiesp, Luis Terra, e o general Wagner Oliveira Gonçalves, diretor de Obras de Cooperação do Exército, entre outros. O Construction Expo 2013, que se realiza com o apoio do SindusCon-SP no Centro de Exposições Imigrantes, reúne 332 estandes e se encerrará em 8 de junho. 

Fonte: Sinduscon - SP

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