Autor: Martha Mendes
Fonte: revista Agroindústria Tropical
Embrapa
desenvolve pesquisa para identificar espécies de árvores que melhor se adaptam
ao semiárido nordestino
Em muitas regiões do Brasil, o setor moveleiro tem dificuldade
de obter madeira da própria região. Um dos fatores é o solo da região, que não
é propício para o crescimento de espécies de árvores destinadas a fabricação de
móveis. A solução está sendo desenvolvida pela Embrapa no município de Marco,
na região norte do Ceará.
A Embrapa Florestas, localizada em Colombo, no Paraná, e a Embrapa Agroindústria Tropical, de Fortaleza, no Ceará, estão testando mais de 40 espécies florestais com potencial moveleiro. As árvores foram dividias em três categorias. A primeira é formada por árvores não-tradicionais como o cumaru, frei jaque, são gonçalo, violeta, aroeira e nim. Na segunda, estão presentes espécies como a teca, mogno africano, casuarina e acácia mangium. A última categoria é formada por espécies da Amazônia, entre elas andiroba, paricá e mogno.
As seis espécies que melhor se adaptarem às condições de plantio deverão ser plantadas em uma área maior, seguindo manejo florestal específico. O projeto visa à redução do custo da madeira e a ampliação da área florestada no Estado do Ceará, diminuindo a exploração indiscriminada de florestas nativas tropicais. A iniciativa deve, ainda, gerar renda e formação de mão de obra especializada na região.
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