A Holanda é um dos países que mais sofrem com as mudanças
climáticas e a sua história é marcada pelos esforços da população para proteger
o território da invasão do mar em ampliar seu território com comportas e
aterros. Em 80 anos já foram construídos diques de até 30 km de extensão na
tentativa de conter o avanço das águas.
Os famosos moinhos de vento, que viraram marca registrada da
Holanda, foram criados para bombear a água de forma continua para fora e assim,
criar espaços para novas casas e para a agricultura.
Uma alternativa achada pelos holandeses foram as casas
flutuantes, ou casas embarcações. Atualmente, os barcos ancorados nos
canais de Amsterdam, na maioria, são residências. Mas o que difere essas casas
são o conforto e a arquitetura. Algumas delas estão sendo construídas em terra
firme e projetadas para flutuar quando o nível da água subir.
Existem aproximadamente 16 mil casas prontas e mais 1500 estão
sendo construídas anualmente. Elas são feitas em cima de cascos de aço ou em
bóias de alumínio e colocadas em estacas que sobem e descem de acordo com a
maré. Já as tubulações de água, luz e esgoto são mais longas e flexíveis.
E cada vez mais surge vilarejos em cima dos canais de Amsterdam
parecido com os existentes na Ásia que também sofre com enchentes, mas o
modo de construção feito na Holanda e a estrutura das casas fazem toda a
diferença.
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