O apartamento de 42 m² parece ter dobrado de
tamanho após a demolição das paredes entre os cômodos, a troca dos pisos pelo
granilite branco e outros truques de decoração
Texto
Marilena Dêgelo | Realização Nuria Uliana | Fotos Marcelo Magnani
“Nossa maior sacada foi
demolir a parede entre o único quarto e a sala para criar uma nova removível”, conta Gabriel. Ou seja, uma porta de
correr que separa os ambientes quando Marcelo quer privacidade. Sem área de
serviço, já que o prédio tem lavanderia coletiva, o apartamento ficou inteiro
aberto. “Mandei quebrar todas as paredes
possíveis. Não faz sentido ter divisões quando se mora sozinho”, diz Marcelo. A cozinha foi integrada à
sala, assim como a varanda. A colocação de painéis de vidro junto ao
guarda-corpo permitiu a retirada da porta para esta área. Isso deixou os
espaços fluidos.
Para reforçar a unidade dos ambientes, os pisos foram substituídos pelo granilite branco. “Com a base clara, o apartamento ganhou amplitude, leveza e luminosidade”, explica Gabriel. Apesar de trabalhar com estética, o morador pediu a ajuda do designer na decoração. O ponto de partida foi o azul, cor preferida de Marcelo.“Traz calma e todo mundo fica bem com essa cor, embora seja difícil de compor na decoração”, afirma.
Com medo de deixar o apartamento igual a um cenário dos filmes de Pedro Almodóvar, ele evitou se distanciar dessa cor. Depois da brincadeira com os vários azuis no armário da cozinha, optou por tons de cinza para a cabeceira da cama. “Como nós não pudemos embutir a tubulação do ar-condicionado, evidenciamos os volumes com a pintura para assumir de vez a história”, conta Gabriel. A madeira no móvel horizontal da TV deu um toque acolhedor. “Sem isso, ficaria frio. Faltaria o clima de casa”, diz Marcelo. Já a parte vertical, revestida de espelho, tem caráter funcional. Além de duplicar visualmente a área, guarda de tudo: da cafeteira à tábua de passar.
Para reforçar a unidade dos ambientes, os pisos foram substituídos pelo granilite branco. “Com a base clara, o apartamento ganhou amplitude, leveza e luminosidade”, explica Gabriel. Apesar de trabalhar com estética, o morador pediu a ajuda do designer na decoração. O ponto de partida foi o azul, cor preferida de Marcelo.“Traz calma e todo mundo fica bem com essa cor, embora seja difícil de compor na decoração”, afirma.
Com medo de deixar o apartamento igual a um cenário dos filmes de Pedro Almodóvar, ele evitou se distanciar dessa cor. Depois da brincadeira com os vários azuis no armário da cozinha, optou por tons de cinza para a cabeceira da cama. “Como nós não pudemos embutir a tubulação do ar-condicionado, evidenciamos os volumes com a pintura para assumir de vez a história”, conta Gabriel. A madeira no móvel horizontal da TV deu um toque acolhedor. “Sem isso, ficaria frio. Faltaria o clima de casa”, diz Marcelo. Já a parte vertical, revestida de espelho, tem caráter funcional. Além de duplicar visualmente a área, guarda de tudo: da cafeteira à tábua de passar.
O apartamento recebeu ar cosmopolita com as paredes da cozinha
revestidas de pastilhas que remetem às das estações do metrô de Nova
York. A bancada de
aço inox, feita sob medida para o pouco espaço, atende ao desejo do morador,
que fazia questão do fogão com quatro bocas. “Como apoio no preparo da comida, ele
precisa usar a mesa”, comenta Gabriel, que transformou a viga aparente, onde
ficava a parede demolida, em área de diversão. “Pintei com tinta de lousa para
Marcelo escrever frases.”
Em brechós e feiras de artesanato, Gabriel e Marcelo garimparam as peças de decoração. Entre os itens mais bacanas estão o lustre de cristal instalado na cozinha e duas luminárias: uma é o pendente de acrílico dos anos 1970, que desce na lateral da cama, e a outra circula pela casa. “Deixo-a pendurada na parede ao lado do móvel da sala, mas coloco-a no chão para iluminar um canto quando recebo visita”, diz o maquiador, que divide o apartamento com dois gatos: Kimdim e Tico.
Em uma das paredes da varanda, cuja pintura acompanha o tom terracota da fachada do prédio, o morador criou um painel verde com plantas tropicais. Apesar de ser no centro, o local é calmo. Em frente do apartamento fica a Chácara do Carvalho, com prédio histórico que abriga um colégio de freiras e terreno bastante arborizado. A sensação é de estar em uma cidade do interior. “Ouço toda manhã o canto de passarinhos e, aos domingos, os sinos da capela”, conta o maquiador. “Marcelo encontrou uma maneira gostosa de morar no centro”, afirma Gabriel.
Em brechós e feiras de artesanato, Gabriel e Marcelo garimparam as peças de decoração. Entre os itens mais bacanas estão o lustre de cristal instalado na cozinha e duas luminárias: uma é o pendente de acrílico dos anos 1970, que desce na lateral da cama, e a outra circula pela casa. “Deixo-a pendurada na parede ao lado do móvel da sala, mas coloco-a no chão para iluminar um canto quando recebo visita”, diz o maquiador, que divide o apartamento com dois gatos: Kimdim e Tico.
Em uma das paredes da varanda, cuja pintura acompanha o tom terracota da fachada do prédio, o morador criou um painel verde com plantas tropicais. Apesar de ser no centro, o local é calmo. Em frente do apartamento fica a Chácara do Carvalho, com prédio histórico que abriga um colégio de freiras e terreno bastante arborizado. A sensação é de estar em uma cidade do interior. “Ouço toda manhã o canto de passarinhos e, aos domingos, os sinos da capela”, conta o maquiador. “Marcelo encontrou uma maneira gostosa de morar no centro”, afirma Gabriel.
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