Há 160 anos nascia Antoni Gaudí
(1852-1926), arquiteto catalão e um dos símbolos da cidade de Barcelona, na
Espanha. Não é preciso entender ou gostar de arquitetura para
identificar o traço de Gaudí.
Como inovação na arquitetura e decoração, seus primeiros trabalhos possuem claras influências da arquitetura catalã tradicional, com traços fortes e formatos nada convencionais.
Como referência em arquitetura
moderna, Gaudí é um artista inspirador. Na Espanha, durante a sua trajetória, o
artista passou a adotar uma linguagem escultórica bastante pessoal,
projetando edifícios com formas fantásticas e estruturas mais complexas. Suas
obras parecem cenário de filme!
O arquiteto trabalhou
essencialmente em Barcelona, a sua terra natal, cidade em que havia estudado
arquitetura.
Algumas de suas obras-primas na cidade, como o Templo Expiatório da Sagrada
Família possuem
um poder quase imponente e uma lenda urbana, já que a obra, que começou a ser construída
em 1882/1883, continua até hoje em permanente reforma.
Influenciado por outros
artistas, como o arquiteto francês Eugène Viollet-le-Duc, Gaudi
se deixou influenciar por inúmeras tendências, mas sempre criou um estilo
próprio, moderno, imaginativo, e às vezes, louco.
Além do apuro estético, Gaudí
sabia muito sobre mecânica estrutural, o que o levou a criar estruturas em
arcos sólidas, arrojadas e, ao mesmo tempo, lúdicas e muito coloridas.
O
que parecia delírio de artista se tornou arte eterna e patrimônio da
humanidade. Inspire-se!
O Parc Guell é um parque
urbano catalão com elementos arquitetônicos, situado no arborejado
distrito de Gràcia, em Barcelona.
A pedido do empresário Eusebi Güell, Gaudi criou os espaços
e as construções que o parque recebe. Construído entre 1900 e 1914. No
local do parque há uma casa onde Gaudí morou durante quase vinte anos, que
funciona desde 1963 a Casa-Museu
Gaudí.
O acervo do museu inclui
objetos pessoais e obras de Gaudí e de alguns dos seus colaboradores.
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