Não
é o primeiro carro, nem uma mega viagem para o exterior. O atual sonho dos jovens é a
aquisição do primeiro imóvel. Solteiros ou com relacionamento sólido, além de
emprego com carteira assinada, com idade entre 18 e 30 anos eles são
responsáveis pela aquisição de quatro em cada 10 imóveis disponíveis no mercado.
Levantamento
feito pelo jornal O Vale, com construtoras e a Caixa Econômica Federal, banco
que mais liberou financiamentos habitacionais em 2010, aponta que apartamentos
e casas com valor de R$ 100 mil
são os mais procurados pelos que tem renda mensal de até R$ 3.000.
A
maioria dos compradores é beneficiada pelo programa ‘Minha Casa, Minha Vida’,
do governo federal, que tem o objetivo de reduzir o déficit de moradia no
Brasil. A estabilidade econômica do país n os
últimos quatro anos engrossou a quantidade de jovens nas faculdades e,
consequentemente, no mercado de trabalho.
A
facilidade na forma de pagamento do primeiro imóvel aliada à vontade de
investir em algo que se valoriza constantemente incentivou os jovens brasileiros
a focarem na compra de um “apê”.
De
acordo com Flávio Prando, vice-presidente do Secovi (sindicato das empresas de
habitação de São Paulo), desde a década de 1970, não se via fenômeno parecido.
“Na época, devido à existência do BNH (Banco
Nacional de Habitação), era uma tradição o recém-formado investir no primeiro
imóvel. É positivo o jovem comprar um imóvel hoje porque ele alavanca mais cedo
seu patrimônio”, disse.
Mas
independente da forma de moradia ou das circunstâncias que motivaram a pessoa a
escolher esta forma independente de se manter, é que esta situação vem se
tornando mais comum em todo o país, principalmente nas grandes cidades. Estas,
por terem uma maior opção de escolha, tanto cultural como profissional, atrai
com intensidade esses indivíduos, que se aventuram na vida de solteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário