quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Sonho da casa própria cresce entre os jovens


Não é o primeiro carro, nem uma mega viagem para o exterior. O atual sonho dos jovens é a aquisição do primeiro imóvel. Solteiros ou com relacionamento sólido, além de emprego com carteira assinada, com idade entre 18 e 30 anos eles são responsáveis pela aquisição de quatro em cada 10 imóveis disponíveis no mercado.
Levantamento feito pelo jornal O Vale, com construtoras e a Caixa Econômica Federal, banco que mais liberou financiamentos habitacionais em 2010, aponta que apartamentos e casas com valor de R$ 100 mil são os mais procurados pelos que tem renda mensal de até R$ 3.000.
A maioria dos compradores é beneficiada pelo programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, do governo federal, que tem o objetivo de reduzir o déficit de moradia no Brasil. A estabilidade econômica do país n os últimos quatro anos engrossou a quantidade de jovens nas faculdades e, consequentemente, no mercado de trabalho.
A facilidade na forma de pagamento do primeiro imóvel aliada à vontade de investir em algo que se valoriza constantemente incentivou os jovens brasileiros a focarem na compra de um “apê”.
De acordo com Flávio Prando, vice-presidente do Secovi (sindicato das empresas de habitação de São Paulo), desde a década de 1970, não se via fenômeno parecido. “Na época, devido à existência do BNH (Banco Nacional de Habitação), era uma tradição o recém-formado investir no primeiro imóvel. É positivo o jovem comprar um imóvel hoje porque ele alavanca mais cedo seu patrimônio”, disse.
Mas independente da forma de moradia ou das circunstâncias que motivaram a pessoa a escolher esta forma independente de se manter, é que esta situação vem se tornando mais comum em todo o país, principalmente nas grandes cidades. Estas, por terem uma maior opção de escolha, tanto cultural como profissional, atrai com intensidade esses indivíduos, que se aventuram na vida de solteiro.

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