O Trem
Bala que ligará a cidade de São Paulo/SP ao Rio de Janeiro/RJ está cada dia
mais próximo de se tornar realidade.
Desde
o anuncio da ideia em 2008 várias etapas já foram cumpridas. A mais recente foi
a conclusão de estudo realizado por uma empresa inglesa especializada no
assunto, sob encomenda do governo federal, o qual comprova a viabilidade
econômico-financeira do projeto, que estima transportar até 31 milhões de
pessoas por ano.
A
estação principal deverá ser no Campo de Marte em São Paulo, com dois eixos
regionais, São Paulo – Campinas e São Paulo – Rio de Janeiro, trajetos estes
que devem concentram a maior parte do fluxo de passageiro.
Estão
previstas oito estações ao longo dos dois trajetos, no eixo São Paulo – Rio de
janeiro está prevista uma parada em São Jose dos Campos/SP, talvez em Aparecida
do Norte/SP e numa cidade do interior do estado do RJ (a definir Volta Redonda
ou Barra Mansa), chegando ao Rio de Janeiro/RJ,
O
investimento total previsto é de US$ 15 bilhões e a expectativa de conclusão é
para 2014, antes da abertura da copa do mundo no Brasil.
Serão
algo em torno de 60 mil pessoas por dia que utilizarão os serviços de
transporte, é muita gente em trânsito, com dinheiro no bolso, consumidores em
potencial.
Pensemos
juntos algumas em situações que poderão ocorrer:
Qualquer
paulistano que hoje gaste mais do que 30 minutos no trajeto de casa ao trabalho
no centro da cidade de São Paulo, poderá se mudar com sua família para as
cidades de São José dos Campos ou Campinas e ir trabalhar no centro da capital
paulista consumindo os mesmos 30 minutos no trajeto cidade – capital utilizando
o trem bala.
Qualidade
de vida, com um custo de moradia menor, deixando para traz o stress do
trânsito.
Se
considerarmos, por exemplo, que a região metropolitana de Campinas é composta
por 19 cidades, esse imigrante da capital paulista poderá residir numa dessas
19 cidades e curtir uma pacata vida interiorana, se juntando a uma população
estimada em 2.633.523 habitantes, segundo IBGE 2007 com um PIB de R$ 58
bilhões/ano.
Na via
inversa, essa mesma população da região metropolitana de Campinas/SP que
receberá os imigrantes paulistanos poderá nos finais de semana ir à cidade de
São Paulo, em 20 ou 30 minutos, fazer compras, assistir a uma boa peça de
teatro e jantar, tomar um bom vinho e ao final retornar sem se preocupar com a
lei seca.
Outra
hipótese seria sair de Campinas/SP no sábado de manhã, e ir curtir uma passeio
cultural na cidade do Rio de Janeiro, com direito a uma praia, se for no verão.
São
Paulo e Rio de Janeiro já são grandes metrópoles, estão com suas economias
consolidadas, mas nem por isso deixarão de ser beneficiadas, no mínimo serão
menos carros nas ruas e mais turistas para apreciar beleza das duas grandes metrópoles.
Já as
demais cidades, diria que, a cada estação teremos pelo menos mil oportunidades
de negócios a espera de novos empreendedores.
Para
quem se habilitar, o tempo estará a favor, serão de três a cinco anos para
estudar, pesquisar e se preparar para se tornar um empreendedor de verdade!
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