Seja no finalzinho ou no início do ano, bate uma vontade de
arrumar tudo em casa. Das gavetas de roupas ao armário do banheiro. Na cozinha,
revoluções por minuto! Pelo menos por aqui, esse é um fato recorrente. Sempre
tem uma época do ano em que tenho vontade de organizar meus livros, jogar
coisas velhas ou sem utilidade no lixo, doar o que ainda está bom, mas não faz
mais sentido nos meus domínios. Geralmente entre o final de um ano e o começo
do outro. Como fazemos com nossas agendas novas. Essa faxina geral rende, além
do prazer de ver tudo em ordem, uma sensação de organizar a própria vida.
Enquanto a domesticidade de cada um é trabalhada braçalmente, um filminho é
exibido dentro das nossas cabeças. Faz-se um balanço do que ficou para trás e,
enquanto objetos, papéis e roupas ganham destino mais nobre do que o caos que,
vira-e-mexe, toma conta das nossas casas, imediatamente nos vemos fazendo
planos. Não foram poucas as vezes em que flagrei a mim mesma com um sorriso
interior ao encontrar um bilhete perdido no meio de um livro ou uma peça de
roupa que nem lembrava da existência. Terapia doméstica, é assim que acontece.
Sem pressa, quando trabalhamos ao nosso favor por gosto. Como quem confeita um
bolo de casamento, daqueles bem decorados. Como quem tricota com gosto algo que
deseja para si mesmo ou para quem adora. A sua maneira de organizar a vida pode
começar pelo desktop do computador ou com o investimento em aplicativo novo
para facilitar sua vida online. Mas uma hora, você terá vontade de partir para
ações na vida real, aquela pela qual você trafega todos os dias. E quando você
experimentar, nunca mais vai querer parar. É assim que funciona. Um lindo 2012
para vocês.
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