terça-feira, 3 de setembro de 2013

Arquitetura Metabolista


Introdução:

. O Movimento Metabolismo (surgido com grande influência de Tange) era uma resposta peculiar japonesa para a crise universal das megalópoles e olhava para o oceano como um local de uma nova civilização. Cada proposta era uma demonstração distante da capacidade dos grandes trabalhos da engenharia em aumentar seu tamanho a partir da adição de componentes celulares pré-fabricados. Como se o edifício fossa sujeito às mesmas leis do crescimento natural como as das populações que ele servia.
Características urbanas:
. Rápida modernização e capitalização das grandes cidades .
. onde há governos centrais fortes, verifica-se a tendência para construir vastas mega-estruturas (anos 30 e 60).
Características conceituais:
. Reação a falta de planejamento urbano japonesa, à caoticidade.
. Cada indivíduo poderia criar sua própria habitação de acordo com o seu gosto e capacidade econômica.
. metabolismo: relevo dado aos ciclos de crescimento, mudança e decadência.
. resolver problemas complexos com métodos sistemáticos de desenho.
Características formais:
. Arquitetura japonesa se adere abertamente ao Estilo Internacional, ampliado por grande vigor e expressionismo formal.
. Desenvolvimento de uma arquitetura que exalta o protagonismo da estrutura e uma afinidade entre arquitetura moderna e tradicional japonesa.
"violência formal, geometria elementar ostentosa, proposta estrutural rigorosa"
. influência forte do brutalismo de Le Corbusier (Museu de Arte Moderna de Tókio - paradigma), principalmente por causa de Kenzo Tange, que trabalhou com ele.
. grande vigor e expressionismo formal. Exaltação do protagonismo da estrutura (afinidade da arquitetura moderna e arquitetura tradicional japonesa). Um processo que se produz a partir de uma ocidentalização da cultura, da economia e dos costumes japonês.
. Expressar a visão de uma sociedade em constante desenvolvimento e mutação.
. Propostas: cidades oceânicas, aéreas, unidades agrícolas, unidades residenciais moveis, estruturas helicoidais. Exaltações estruturais, tecnológicas e agregativas.
Principais arquitetos:
. Kiyonori Kikutake, Kisho Kurokawa, Masato Otaka, Fumihico Maki, Noburu Kawazoe. Foi o momento mais destacado e culminante da evolução da arquitetura japonesa. Base nos sistemas tecnológicos e nos sistemas de agregação de cápsulas residenciais.
.Kenzo Tange: crença num novo tipo de revolução tecnológica. Ênfase no planejamento sistemático devido às questões energéticas, crescimento continuo
Arata Isozaki: preocupação teórica quanto a criação de mega-estruturas transformáveis.

Principais Projetos:
. Exposição de Osaka 1970
.como resolução de problemas: processos sistemáticos de planejamento. O edifício é uma experiência ao nível de racionalização do projeto e da eficiência logística.
. grelhas treliçadas obtidas com juntas articuladas e tubos de aço pré-fabricados e rapidamente encaixadas. Uma das primeiras expressões do auge da modernização japonesa. Mostruário de tipologias formais geradas pelas novas tecnologias: coberturas gigantes, balões infláveis, edifícios escalonados, pirâmides de cristal.
. plano da Bahia de Tókio (Arata Isozaki) 1960
. umas das grandes propostas realizadas depois de II Guerra, com relação direta com A Ville Radieuse de Corbusier (1934), o ultimo planejamento urbano utópico da era moderna.
. utopias urbanas: (expansão, grande eixo cívico suspenso da água+ NUCLEOS RESIDENCIAIS VERTICAIS autônomos). O plano Obus para Argel de Corbusier é um antecedente = novos modelos de assentamento urbano fundido em um organismo unitário em escalas naturais.
. no ano seguinte se publica o livro Megalópoles (Jean Gottman), proclamando que a geografia urbana devia forçosamente admitir o surgimento de uma nova entidade. Área municipal de Tokio-Yokohama tinha uma população de 13,5 milhões de habitantes.
. Takara Beautilion (Kisho Kurokawa)
. mesma estrutura, mesma unidade repetida duzentas vezes, montagem rápida.
. Torre de Nagakin (Tokio) 1971-72:
. aplicação pratica da lógica da agregação de células pré-fabricadas. Conceitos de conexão e permutação. Possibilidades combinatórias, articulação. Células levantadas por gruas e soldadas na estrutura. Janelas circulares que remetem a objetos de uso cotidiano como lavadoras.
. Sony Tower (Osaka) 1976


Fonte
http://www.territorios.org/teoria/H_C_metabolistas.html

Árvores de rápido crescimento podem ajudar na produção de cerâmica e evitar desmatamento


Um produto elaborado a partir do cimento e madeira originários de plantios florestais de rápido crescimento pode ajudar a reduzir a pressão sobre a Amazônia. Este produto, desenvolvido pela Embrapa Amazônia Ocidental e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), pode substituir parte da madeira usada na construção civil e na fabricação de móveis. Feitas a partir de partículas de madeira misturadas com cimento, as peças tomam a aparência de placas de cerâmica.
As pesquisas que resultaram nesse produto vêm sendo feita ao longo dos últimos dez anos.
Os estudos por parte da Embrapa são com silvicultura, para desenvolver tecnologias de cultivo de espécies de madeira com crescimento rápido e que tenham características que atendam as condições para a preparação do biocompósito.
Na Embrapa Amazônia Ocidental o responsável por esse trabalho é o pesquisador Roberval Lima. Já os estudos por parte do Inpa são com testes de laboratório para avaliar a compatibilidade do cimento com o substrato de madeira e transformar a matéria-prima nas peças. 
No Inpa esse trabalho é conduzido pelo pesquisador Fernando Almeida e conta cm colaboração do técnico José Maria Gonçalves, ambos são da Coordenação de Pesquisas de Produtos Florestais (CPPF/Inpa).
Plantio
De acordo com o pesquisador Roberval Lima, uma das vantagens da tecnologia é incentivar o plantio de árvores específicas para essa finalidade, evitando o uso de madeira retirada das florestas nativas.
A madeira utilizada para produzir o biocompósito viria de plantios direcionados a esse produto. Esses plantios podem ser feitos para recuperar áreas que já foram alteradas e com isso se estaria dando a esses espaços uma finalidade que gere emprego e renda.
Essa árvores seriam espécies de crescimento rápido com características específicas para servir como matéria-prima para o biocompósito.
De acordo com os pesquisadores Fernando Almeida e Roberval Lima, a tecnologia do biocompósito ajudaria também a evitar desmatamentos nas florestas nativas, uma vez que o produto tem condições de atender parte da demanda de peças de madeira para construção civil e movelaria.
Ambos pesquisadores, Roberval e Fernando, esclarecem que o biocompósito pode ser produzido também a partir de resíduos de madeira, porém a opção com o plantio de árvores de rápido crescimento permitirá a oferta regular de matéria-prima para produção do biocompósito em escala industrial e sua utilização na construção civil.
O pesquisador do Inpa Fernando Almeida explica que nem todas as espécies florestais são compatíveis para o biocompósito, por causa da densidade da madeira e compatibilidade com os aditivos. Em vários testes foram selecionadas as que apresentaram melhor desempenho para o produto.
Foram selecionadas uma espécie exótica, o eucalipto, e uma espécie nativa da Amazônia, o tachi branco.
Ambas são árvores de crescimento rápido e com isso o retorno do investimento vem em curto prazo. A partir de dois anos após o plantio se faz o desbaste e se retira matéria-prima para a manufatura das chapas de biocompósito, segundo os pesquisadores.
Mercado
O pesquisador do Inpa Fernando Almeida destaca ainda a resistência e durabilidade do biocompósito cimento-madeira. “O produto com as espécies selecionadas passou por testes mostrando-se resistente à umidade, fungos e a prova d’água e, portanto, pode ser usado tanto em ambiente interno ou externo”, informou.
Os pesquisadores informaram que a tecnologia de biocompósito já passou por vários testes em protótipos de móveis e de construção civil e está pronta para o mercado.


Fonte
http://acritica.uol.com.br/amazonia/Arvores-producao-ceramica-evitar-desmatamento_0_566943588.html

Número de engenheiros civis formados cresceu 30,8%


OInep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), ligado ao MEC (Ministério da Educação), divulgou, na última quinta-feira (13), o Censo da Educação Superior 2009, que apontou alta de 30,8% no número de formados nos cursos referentes a engenharia civil e de 10,5% nos cursos relativos a arquitetura e urbanismo, em relação ao ano de 2008.
Em 2009, 7.923 estudantes se formaram nos cursos relativos à engenharia civil ou à construção civil, sendo 4.229 em escolas superiores públicas e 3.694 em institutos de educação superior privados. Nos últimos cinco anos abordados pela pesquisa (2005-2009), 32.394 estudantes se formaram na área de engenharia civil e construção civil.
Nos cursos de arquitetura, urbanismo e paisagismo 7.080 pessoas finalizaram o curso de graduação, sendo 2.064 em instituições públicas e 5.016 em instituições privadas. Entre 2005 e 2009, houve 33.111 conclusões de curso na área em todo o país.
Em relação ao número de matrículas, houve alta de 42% na área da construção civil e de 11,9% na área de arquitetura. No total, nos últimos cinco anos, a alta foi de 74,4% para a área de construção civil e de 28,6% para arquitetura.

Fonte: