segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Quartos e Closets para dormir, relaxar e até trabalhar


O conforto é o item mais importante na decoração de um quarto. A área íntima, dedicada ao relaxamento e descanso diário, pede móveis que combinem com o perfil do dono do quarto. Nesse quesito, não importa quantos metros quadrados se têm a disposição, o importante é pensar em detalhes que tragam estilo e praticidade. “Como há variedade de cores, padrões, tipos de materiais, optei por móveis planejados para decorar o quarto”, diz a professora Maria Elzi Hilgemberg.

Ela explica que havia pedido orientação a uma consultora de Feng Shui (filosofia chinesa que busca a harmonia dentro do ambiente), que a aconselhou a não incluir elementos como espelhos e vidro no quarto. “A profissional sugeriu também que não deixássemos a cabeceira da cama muito próxima à parede. Levei essas ideias à loja e os projetistas me apresentaram soluções que entraram em sintonia com o que eu buscava”, conta Elzi, que optou pelos móveis da Marel, incluindo armário, um balcão para a tevê de LCD, a cabeceira e dois móveis laterais de apoio. As cores escolhidas criam um contraste com dois tons de amadeirado. “Essas cores combinam com o piso laminado e também com uma pequena mesa de leitura, que eu e meu marido fazíamos questão de ter no quarto”, justifica.

O projeto de Elzi segue linhas mais tradicionais de móveis, mas o mercado atende a outros tipos de projetos. A designer responsável pela área de relacionamento com arquitetos da franquia da Florense do bairro Água Verde, Mariana Sokoloski, afirma que o uso de vidro e espelho nos projetos de dormitórios é um pedido constante. “Muitas vezes trabalha-se com os padrões de madeira mais clássicos, ou mesmo o branco, e se investe em uma porta de espelhos ou vidro refletivo”, diz. 

Outra tendência apontada por Mariana são as microtexturas na superfície. “O tato é um importante sentido na escolha dos móveis. Quando se tem textura, há uma sensação maior de aconchego”, diz. 

Internamente, os móveis planejados para quartos permitem a divisão do espaço dos armários de acordo com o perfil do consumidor. “O número de gavetas, os espaços para pendurar ternos, vestidos longos e para guardar roupas de cama e banho são adaptados, não há um modelo único”, aponta a projetista da franquia da Neumann em Curitiba, Belenice Klimiuk.

Um bom projeto de iluminação também ajuda a compor os móveis planejados nos quartos. É possível embutir a iluminação em alguns painéis e há móveis com iluminação interna com led. Ao abrir os armários, as luzes acendem. 

Com a tecnologia constante no cotidiano, os projetos de quartos planejados permitem embutir tevês de LCD ou plasma na parede e têm espaço reservado para computador, videogames e outros eletrônicos. 

A dona de casa Jeanine Nas­cimento programou uma reforma no quarto do filho de 35 anos e incluiu bastante espaço para os itens tecnológicos. A solução para a tevê foi um painel na parede. “Como ele usa laptop, há uma bancada para que ele possa trabalhar com conforto”, diz. 

Belenice foi a responsável pelo projeto e afirma que é um quarto que prima pela sobriedade nas cores, remetendo à natureza. “A ideia foi compor o quarto contemporâneo, com móveis revestidos com lâminas que procuram trazer os veios da madeira natural”, afirma. O toque de modernidade fica por conta do espelho em um móvel com gavetas grandes. “O espelho é um elemento que traz a sensação de amplitude ao espaço e deixa o projeto sofisticado, especialmente por ser combinado com iluminação embutida”, afirma Belenice. 

Jeanine conta que pensou em procurar móveis soltos para compor o ambiente, mas teve receio de não conseguir encaixar todas as necessidades no quarto, que tem 15 metros quadrados. “É um quarto de tamanho médio, mas queríamos colocar uma cama de casal, um armário com bastante espaço e ainda a tevê. Sem um projeto planejado ficaria difícil”, afirma. 

Para os pequenos

Os menores quartos das residências costumam ser ocupados pelas crianças. Daí a utilidade dos planejados na decoração de quartos infantis, que precisam contemplar espaços para brincadeira e estudo. Outra vantagem de um projeto planejado para os pequenos é a possibilidade de adaptar os produtos conforme as crianças mudam de fase. “A partir do momento que a criança passa a usar cama, é possível pensar em um quarto com móveis planejados, que acompanhem o crescimento. Eu indico investir em cores sóbrias nos armários principais e incluir painéis, nichos e outros elementos mais lúdicos e coloridos”, diz o arquiteto da loja da Todeschini do bairro Alto da XV, Alexandre Squarça. 

Ele é o responsável pelo projeto dos móveis de um apartamento para uma família com duas crianças em fase de alfabetização. “Há um padrão da marca que imita uma lousa verde, no qual se pode escrever com giz. Incluí uma faixa horizontal acompanhando quase todo o quarto e também em um móvel frontal, que pode ser usado em momentos de estudo e lazer”, explica. 

A adaptação desse quarto para quando as crianças crescerem um pouco necessitará da substituição desses painéis por outro modelo ou mesmo por um papel de parede. “Como o armário é branco e com linhas retas, não precisará ser substituído tão cedo”, afirma Squarça.

Outra boa opção para crianças são os beliches, para quando é necessário acomodar duas ca­­mas, ou mesmo adaptar uma bancada de estudos ou um armário para guardar brinquedos ou roupas na parte inferior da cama. “Para as meninas, especialmente na adolescência, uma boa opção é ter uma bancada como penteadeira e bastante espaço para acessórios”, diz Belenice Klimiuk, da Neu­mann. 

Se houver portas de vidro ou acrílico pode-se usar adesivos com motivos que agradem a criança. A medida que ela cresce, substitui-se esse elemento e o quarto ganha outros ares. 

O sonho das roupas organizadas

Um sonho para as mulheres, os closets facilitam a arrumação dos armários e a troca de roupas. O conceito do cômodo permite que ele seja instalado tanto dentro do quarto, quanto em um ambiente anexo. Para quem divide a área de dormir com outra pessoa, o closet significa privacidade. Com ele, quem sai mais cedo de casa não precisa incomodar a outra pessoa ao acender luz ou abrir e fechar portas e gavetas para se arrumar.

Nos closets separados dos quartos é possível optar por armários com ou sem portas. Na segunda opção há necessidade de manter a organização impecável, mas o ganho é conseguir visualizar todas as opções de roupas disponíveis. “Se o closet for integrado ao quarto, fica muito interessante investir em uma porta de passagem com vidro e perfil em alumínio”, afirma a designer da franquia da Florense no Água Verde, Mariana Sokoloski.

A professora Laucimara Almeida priorizou o closet no projeto de interiores de sua casa. O marido é fã de moto e esqui e precisava guardar os equipamentos e roupas para essas atividades. Ela gostaria de organizar melhor os sapatos, bolsas e maquiagens. Os móveis, projetados pela franquia da Todeschini no Xaxim, têm dois amplos armários com portas com espelho. “Como um fica de frente para o outro, consigo enxergar como ficou a roupa no corpo em todos os ângulos. É muito prático para o dia a dia”, afirma. 

Laucimara tem um pufe no closet para poder sentar e calçar os sapatos. O objeto serve também para o momento da maquiagem. “A escolha dos acessórios de um closet depende da necessidade de quem o usa. Na hora do projeto é importante pensar na rotina daquela família”, alerta o diretor da Formaplas, Daniel Ribeiro. 

As divisões mais usadas para deixar o espaço prático e funcional incluem cabideiros na parte superior, para camisas e casacos; espaço para organizar as calças na parte inferior; prateleiras de diferentes tamanhos, para acomodar camisetas, blusas, toalhas e outros e gavetas para roupa íntima, pijamas e acessórios. “Há gavetas com divisórias específicas para guardar joias, relógios, lenços e maquiagem. Tudo para facilitar a localização dos produtos”, diz Ribeiro. 

Além do uso tradicional de painéis de madeira (MDF ou MDP), há closet projetados em aço com revestimento plastificado. São modelos conhecidos como closet ventilado ou arejado. As peças são vazadas e é possível trabalhar com portas deslizantes para fechar tanto um ambiente, quanto a frente dos armários. “Essa é uma solução para diminuir o surgimento de bolor nos armários, causado pela umidade, ajudando no controle das doenças alérgicas, como a rinite e sinusite”, diz a gerente da franquia Closet e Cia em Curitiba, Katerine Brunnquell Campagnoli.

Independentemente do tipo de closet, Katerine recomenda que o cômodo tenha uma janela que fique aberta ao menos um período do dia, para que haja troca de ar, evitando o aparecimento de mofo.


Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/guiacasa/moveisplanejados/conteudo.phtml?tl=1&id=1037760&tit=Para-dormir-relaxar-e-ate-trabalhar

Arquitetura Gótica na Era das catedrais

Fonte: Territórios.org

A arquitetura Gótica teve sua origem no século XII como uma evolução dos recursos técnicos do período anterior. Na França apareceu pela primeira vez em 1140 em Saint-Denis, ao norte de Paris, construída para substituir outra que tinha se tornado exígua para as grandes aglomerações.

A arquitetura românica foi um produto genuinamente religioso, pois as igrejas e os conventos foram, na maioria das vezes, desenhados e construídos por monges ou frades. A arte de construir gótica, teve uma participação mais aprofundada de uma sociedade laica, levantadas por arquitetos leigos. Suas conquistas estruturais foi fruto de um persistente trabalho românico, liberado das influências orientais e mediterrâneas. Cumpre um novo papel de servir à divindade.

No que diz respeito às características das edificações e aos anseios religiosos, a sociedade pedia por mais espaço e mais luz. Os arcos ogivais eram capazes de deixar as colunas mais esbeltas sem colocar em perigo a estabilidade da estrutura. As abóbadas ogivais de arestas descarregavam o seu peso através de cordões, nervuras e feixes, descarregando em pontos internos e definidos.
Os empuxos laterais, produzidos por estes integrantes do conjunto estático, foram trasladados para o exterior do templo, graças aos arcos botantes e aos contrafortes e pináculos. Os painéis de paredes situados entre os apoios, não possuíam praticamente função estática, podendo funcionar como enormes janelas. A mais importante característica do estilo é a abóbada de nervuras. Ela apresenta arcos visíveis, que são construídos separadamente da teia ou superfície da abóbada. As nervuras eram construídas usualmente em primeiro lugar, utilizando-se uma armação de madeira móvel - cimbre. Depois eram inseridas pedras mais finas para completar a teia. Esse tipo de abóbada era fisicamente mais leve do que a abóbada de arestas de área equivalente. Portanto, exercia menor empuxo ou tensão sobre as partes inferiores da construção. As nervuras serviam como um diagrama de pedra das forças estruturais da construção. Com relação aos arcos, o arco ogival possuía a vantagem de poder cobrir áreas retangulares. Tais vãos anteriormente requeriam a construção de dois arcos que alcançavam alturas diferentes, criando transições difíceis para os pedreiros. Outra vantagem da ogiva é que, por se alongar e projetar para o alto, dava a ilusão de alcançar maior altura que o arco pleno.
Estava inaugurada a época das catedrais cuja arquitetura podia ser definida segundo três elementos: o arco botante, a abóbada nervurada e a pedra. O distanciamento dos apoios permitia vãos iluminados e colunas de escassos diâmetros. As paredes dos arcos laterais tinham que ser muito altas, para que a luz pudesse penetrar no seu interior, por cima dos telhados das naves laterais, exigindo a colocação dos arcos exteriores (botantes).
A luz branca do sol não era suficiente para aqueles interiores de pedra rendada, sendo necessário que o templo se colorisse nas mais variadas cores; foi conseguido através dos vitrais. No interior, a ornamentação foi totalmente atraída pelos capitéis, enquanto que no exterior se generalizou pelas fachadas, galgando as torres pontiagudas, subindo pelos arcos ogivais, brotando incontida aqui e acolá com aquela tendência de subir espacialmente, com o que se pretendia traduzir a lei de ascensão espiritual. As rosáceas nasce com as mais variadas formas e obedecendo às mais intricada e belas leis de formação geométrica.

Se a abóbada de arestas românica é um todo que vai de ponta a ponta, o que redunda numa difusão de cargas, que por seu turno exige paredes grossas e reforçadas, na abóbada gótica tal não sucede, pois que existe agora a transmissão localizada de cargas, o que permite paredes bem delgadas. Na arquitetura românica a abóbada central tem seus empuxos anulados por maciços contrafortes, do que resulta uma acentuada sensação de peso. Na arquitetura gótica os empuxos provenientes da nave central são transportados para fora do prédio, enquanto as colunas se desdobram em autênticos feixes de colunetas, onde cada uma se encontra responsável pela carga da nervura que lhe corresponde. A igreja românica tem sua torre emergindo do cruzeiro, no centro da construção, enquanto que no gótico ela se levanta do primeiro plano, da fachada.
Um dos maiores segredos do êxito gótico foi o emprego de pequenas pedras, muito bem cortadas e aparelhadas, fáceis de transportar e de colocar. A planta das catedrais góticas exibe uma forma de cruz latina, dotada de grandes áreas, possuindo de 3 a 5 naves, onde o transcepto se confunde com o alinhamento das naves laterais. A fachada se subdivide em 3 zonas verticais e outras tantas horizontais (1-as portas de entrada, 2-a galeria e a rosácea, 3-as torres).

C. Rolim é case de mercado no setor

Fonte: Diário do Nordeste


Redução de 4% do custo direto da obra e de dois a quatro meses no tempo de execução, além da diminuição de qualquer tipo de desperdício. Estes são alguns diferenciais trazidos com a implantação do sistema de construção enxuta, o Lean Construction, operado nos canteiros de obras da construtora cearense C. Rolim Engenharia. Na prática, as novas formas de gerenciamento de produção na construção civil promovem o aumento da eficiência das atividades que agregam valor através de melhorias contínuas e novas tecnologias.

"Desde 2004, toda a empresa trabalha dentro dessa filosofia. Diariamente, utilizamos os seus conceitos, o que no fim representa 20% a mais na margem de resultado de cada empreendimento. O DNA da empresa é inovação e tecnologia", destaca o diretor Técnico da C. Rolim Engenharia, Marcos Novaes.

Pesquisa
Ele explica ainda que para cada empreendimento construído, ainda na fase de pós captação do terreno, é realizada uma pesquisa de mercado para conhecer melhor as necessidades do público que se deseja atingir. "Costumamos entrevistar pelo menos 400 pessoas. Nossa preocupação é justamente desenvolver projetos que agreguem valor aos clientes. Quando se fala em residenciais, o que as pessoas mais querem hoje é um empreendimento com boa estrutura de academia, segurança e ampla área de lazer para a família", afirma. Os conceitos de produção enxuta surgiram na década de 50, na indústria automobilística.

Mudança de paradigma
O Sistema Toyota de Produção (STP) mudou os paradigmas da administração da produção, trazendo à tona ideias simples e inovadoras, baseadas em um objetivo comum: aumentar a eficiência pela eliminação consistente e completa de desperdícios. A referida filosofia irá direcionar os investimentos, trabalhando na melhoria contínua dos processos administrativos e operacionais, ofertando assim valor para os clientes, através da busca da perfeição.

Tudo isso, de maneira objetiva e sem desperdícios. No intuito de se adaptar para a indústria da construção civil as novas formas de gerenciamento da produção do STP, o pesquisador Lauri Koskela buscou, em 1992, construir uma teoria que contemplasse tais conceitos, na qual batizou de "Lean Construction".

Economia
4% é a redução do custo direto da obra com a utilização do sistema de construção Lean Construction, operado nos canteiros de obras da construtora cearense C. Rolim Engenharia. O tempo de execução também pode ser diminuído em até quatro meses

LEAN CONSTRUCTION
Sistema é divulgado inclusive fora do País
A C. Rolim Engenharia tem inclusive disseminado o seu conhecimento de Lean Construction em eventos pelo restante do Brasil e até em outros países. Recentemente, Novaes esteve na Universidade de Salford, na Inglaterra, onde está situado o maior centro de gestão em Engenharia do mundo. Durante o evento Industry Transformation Day Event, falou sobre as práticas adotadas nos empreendimentos cearenses. Para novembro, entre os dias 3 e 5, está programada a sua ida à Lima, no Peru, onde falará a profissionais e empresários do ramo da construção civil sobre a experiência desenvolvida nos canteiros de obras da C. Rolim.

Em 32 anos de mercado, a C. Rolim já entregou 500 mil metros quadrados em área industrial e outros 400 mil metros quadrados em empreendimentos imobiliários. Hoje, a empresa gera 800 empregos diretos e mais 1.600 indiretos.

Empreendimentos
Atualmente, a construtora possui em andamento a edificação de 10 torres. O próximo empreendimento a ser entregue é o Bossa Nova, em dezembro. Também estão em obras os empreendimentos Paço Verde; Paço das Águas; Lumni; e o mais recente lançamento, o Paço dos Pássaros, previsto para 2014.

Fonte
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1052226

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Um projeto espetacular em Dubai


O Burj Al Arab (em Árabe برج العرب, literalmente Torre das Arábias) é um luxuoso hotel edificado em Dubai, Emirados Árabes Unidos (EAU). O Burj Al Arab é operado pelo Jumeirah Group e foi construído por Said Khalil. Ele foi projetado por Tom Wright da WS Atkins PLC. Com 321 metros (1.053 pés) é a mais alta estrutura exclusivamente usada como hotel.1 No entanto, a Rose Tower, também em Dubai, já superou a altura do Burj Al Arab, e tirou este título após a sua abertura, em abril de 2008. O Burj Al Arab foi construído sobre uma ilha artificial de 280 metros (919 ft) fora da praia de Jumeirah, e está conectada com a ilha principal por uma ponte curvada particular. É uma estrutura ícone, desenvolvida para simbolizar a transformação urbana em Dubai, e para imitar a vela de um barco.

A construção do Burj Al Arab tem início em 1994. Localizado no Golfo pérsico, ele foi construído sobre uma ilha artificial de areia, que levou dois anos para sua formação contendo estrutura de concreto e três níveis no subsolo. Ele foi construído para assemelhar-se com a vela de um dhow, um tipo de barco Árabe. Duas colunas partindo do chão até o topo originaram um "V" formando um imenso "mastro", enquanto que o espaço entre elas foi erguido os andares. O arquiteto Tom Wright disse: "O cliente queria um edifício que se tornasse um ícone ou simbólo declarado de Dubai, que seja espantosamente lindo e semelhante a Ópera de Sydney, ou como a parisiense Torre Eiffel. Ele precisava de ser um edifício que iria tornar-se sinónimo do Nome daquele país".

O arquiteto e consultor de engenharia para o projeto foi Atkins, a maior consultoria multidisciplinar do Reino Unido. O hotel foi construído pelo grupo Sul-Africano de construção Murray & Roberts.3 A construção do hotel custou $ 650 milhões.

Suas acomodações mais simples possuem aproximadamente 52 m², contendo jacuzzi e sala de estar. Possui suites de dois andares com escadas de mármore, além de duas suítes reais localizadas no 25º andar, com cinema e elevador privativos. O hotel é decorado em ouro dentro e fora dos quartos, além do átrio de entrada.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Burj_Al_Arab
 

Estado facilita abertura de novos mercados


Neste sábado (08.10), um grupo de empresários mato-grossense chegou em Cuiabá depois de mais uma Missão Empresarial. O grupo formado por 20 pessoa foi a Londres (Inglaterra) para conhecer a construção civil sustentável e participar do evento Insite. Ainda neste sábado outro grupo embarcou para o México em mais uma Missão Técnica Empresarial. Desta vez vão aprimorar os conhecimentos sobre o varejo. O projeto de Missões Técnicas Internacionais é desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/MT).
 
O objetivo destas missões é dar a oportunidade aos empresários de ver como funciona o seu setor em outros estados ou países. Outra meta é conhecer novos mercados para compra e venda. Este ano, pelo menos 85 empreendedores já participaram de missões técnicas empresariais.
 
Segundo o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf, esse trabalho têm possibilitado aos empresários mato-grossenses uma vivencia em centros de negócios e de conhecimento que sem dúvida contribuem para o desenvolvimento econômico do Mato Grosso.
 
Já no dia 09 de outubro, encerrando o cronograma das viagens focadas no varejo, um grupo com 20 empresários irão para uma missão que inclui China e Alemanha, totalizando, em 2011, quatro viagens internacionais onde os empresários tiveram a oportunidade de conhecer melhor o varejo de outros países.
 
Nestas viagens, os empresários prospectam oportunidades de negócios para as empresas, têm acesso às novas tecnologias e mercados. Isso sem falar que também podem ter acesso à informação e a parcerias com empresas de outros países. Nadaf ressalta que ver como o negocio funciona em outros lugares é, sem duvida, uma experiência enriquecedora.
 
Em 2009 foram realizadas oito viagens internacionais. No total, foram 169 empresários mato-grossenses que estiveram na China, Panamá, Peru, Dubai, Colômbia, Bolívia, Nova York e Orlando. Já em 2010, o número de empresários que participaram de missões internacionais aumentou para 193. Eles conheceram novos mercados em nove países, incluindo África do Sul, Bolívia, Cabo Verde, Dubai, EUA, Panamá, Peru, Orlando e Milão


Fonte
http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=388155

Cozinhas Leves, elegantes e arejadas

Aproveitar todos os cantinhos da cozinha, sem deixar escapar nenhum centímetro do chão ao teto, deixou de ser o objetivo de quem procura pelos planejados. A vez agora é da estética, funcionalidade e conforto. As cozinhas estão mais modernas e arejadas, com linhas retas. Para complementar, materiais inovadores, como lacas de alto brilho ou glossy (efeito de espelho), lâminas de madeira natural, laminados decorativos de alta pressão (fórmicas) com toque de madeira de demolição, espelhos e diferentes tipos de vidros e texturas, que garantem elegância e leveza nos ambientes.

As áreas superiores estão mais livres e com muito vazado, com a utilização de nichos, afirma o diretor comercial do Grupo Móbille – Dell Anno, Jorge Biff Netto. Segundo ele, uma tendência que vem, principalmente, do mercado europeu e que chega ao consumidor brasileiro sem tanto atraso como era antigamente. “De uns anos para cá, as pessoas acessam mais a internet e podem ver com antecedência o designer de fora. Aí chega com o modelo e pede para fazer igual.”

O valor de uma cozinha nova varia muito de cliente para cliente. A gerente da Simonetto, Denise Barbieri, afirma que as cozinhas não são caras nem baratas e sim têm ou não valor agregado, de acordo com tecnologias e materiais. “Os diversos acessórios – como organizadores de talheres e alimentos –, espessuras e tipos de madeira dão muita diferença de preço. Cabe ao vendedor assimilar o que o cliente busca e transformar no que ele deseja. A mesma cozinha pode sair R$ 5 mil ou R$ 10 mil.” 

Equilíbrio

Seguindo a linha do equilíbrio, procura-se utilizar a horizontalidade por meio das portas deslizantes, como explica o gerente de desenvolvimento de produto da Kitchens, André De Britto. “Elas têm esse aspecto aliado a conforto e praticidade, dão um acesso melhor ao que está dentro do armário”. Gavetões, basculantes, modernos mecanismos e acessórios também garantem a praticidade para o dia a dia na cozinha. 

Os puxadores estão maiores, com preferência para os acoplados, que são mais sofisticados e facilitam a manutenção. Mas esses são mais caros, pois são embutidos no móvel de ponta a ponta. As corrediças telescópicas permitem abertura total das gavetas. Vários outros acessórios facilitam a utilização da cozinha, como porta-temperos aramado próximo ao fogão, depurador slim, cesto giratório e lixeira embutidos e coifas de parede e ilha (sem a necessidade de duto).

Sonho

Cada coisa em seu lugar

A musicista Paula Ducci abusou das possibilidades para a composição de seu projeto, realizado pela Kitchens. Com uma área de 30 metros quadrados, optou por laminado branco e marrom escuro e corian nas bancadas. Nichos em torre acomodam forno elétrico e micro-ondas. Lava-louças, forno de pizza e cooktop foram embutidos nos móveis. Para refeições rápidas, uma bancada no centro. Paula conta que, entre tantas solicitações especiais, uma delas não poderia faltar. “Pedi uma cristaleira para que os cristais ficassem expostos, mas com um design mais moderno.” O objetivo de reunir design e funcionalidade foi alcançado, segundo ela. O sonho realizado custou R$ 70 mil. “Até voltei a cozinhar, pois a cozinha realmente ficou muito aconchegante. Posso dizer que é um dos meus lugares preferidos na casa.”

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/guiacasa/moveisplanejados/conteudo.phtml?tl=1&id=1037756&tit=Leves-elegantes-e-arejadas

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Tigre traz à construção civil primeiro produto feito com plástico verde da Braskem

A Tigre, multinacional brasileira líder na fabricação de tubos, conexões e acessórios no país e uma das maiores do mundo, firmou uma nova parceria com a Braskem, para a compra de polietileno verde de fonte 100% renovável – o etanol. A Braskem é a empresa líder das Américas em produção de resinas termoplásticas e maior produtora mundial de biopolímeros. O plástico verde está sendo utilizado na fabricação da nova linha de grelhas, que passa a ser chamada de Grelha Ecológica Tigre, lançada neste mês.

Esse avanço a posiciona como a primeira empresa brasileira a trazer um produto com plástico sustentável na construção civil. Além disso, a empresa investirá na renovação das embalagens desses produtos e em todas as peças no PDV, utilizando o plástico de origem renovável produzido pela Braskem. A Tecnisa é a primeira construtora a adquirir três mil unidades para instalação em seu empreendimento Viverde, em São Paulo.

“Esse investimento na nova linha de grelhas mostra que estamos abrindo estratégias diferenciadas a partir da política de sustentabilidade da empresa, reestruturada no final de 2011”, explica Paulo Nascentes, vice presidente de Tubos e Conexões da Tigre. A principal premissa da política é a sustentabilidade integrada ao modelo de gestão e está baseada em cinco eixos de atuação: Sustentabilidade Atrelada ao Produto; Construção Sustentável; Envolvimento com a Sociedade; Desenvolvimento Humano; e Compromisso Ambiental.

“Participar deste projeto junto com a Tigre é uma iniciativa muito importante para a Braskem, já que apoiamos nossos parceiros no compromisso com a promoção da sustentabilidade”, ressalta Marcelo Nunes, diretor do Negócio de Químicos Renováveis da Braskem.

A Tecnisa participou ativamente desde o início do processo dessa parceria contribuindo para o sucesso desta iniciativa. “O resultado da interação da construtora com outros agentes da cadeia produtiva foi essencial para o desenvolvimento de produtos mais sustentáveis”, explica Daniel Dziegiecki, Diretor de Suprimentos da Companhia.

A nova linha possui dois formatos (redondo e quadrado) em duas cores (branco e areia). O selo “Eco Tigre” ficará estampado na embalagem para mostrar ao consumidor que o produto foi feito com matéria-prima sustentável, ou seja, utilizou o etanol da cana de açúcar para a produção do polietileno. O plástico verde tem como principais características ser de fonte renovável e absorver CO2 da atmosfera – gás causador do efeito estufa – durante o seu processo produtivo.

A nova campanha publicitária da Tigre, prevista para ir ao ar no dia 11 de março, já anuncia em um de seus filmes e nas peças para PDV (Ponto de Venda) as novas grelhas, reforçando os valores de inovação e sustentabilidade da marca.

Para comunicar o novo produto, além da campanha, a página da empresa no You Tube (youtube.com.br/tigre) trará dicas de instalação. O conteúdo didático e prático sobre a grelha também passa a fazer parte do programa de capacitação da Tigre para os profissionais.

Em São Paulo, o empreendimento Viverde, da Tecnisa, receberá três mil grelhas. O condomínio, a ser entregue em abril de 2012, possui cinco torres de 25 andares cada, construídas em um terreno com mais de 20 mil m². O nome faz jus ao lugar onde está localizado, aos pés da Serra da Cantareira, um lugar com muito verde.

Investimentos

A Grelha Ecológica não é o primeiro produto no portfólio Tigre a ter um apelo sustentável. A empresa tem desenvolvido produtos que são mais amigáveis ambientalmente. Abaixo alguns exemplos:

Em 2010, a empresa lançou o Adesivo que emite menos solventes quando aplicado, tendo adquirido o selo Low-VOC. Os adesivos servem para juntar um tubo de PVC ao outro ou uma conexão;

Linha de tubulações flexíveis (PEX), minimizando a necessidade de material na obra e reduzindo desperdício na obra (entulho).

Tubos para condução de água quente (Aquatherm) com baixo valor de condutibilidade térmica, garantindo eficiência e economia dos sistemas de aquecimento de água;

Caixa de Gordura estanque e impermeável, em substituição às caixas convencionais de alvenaria, garantindo proteção quanto a vazamentos, infiltrações e contaminação de solos e lençóis freáticos;

Fonte:http://valormercado.com.br/destaque/2012/03/tigre-traz-a-construcao-civil-primeiro-produto-feito-com-plastico-verde-da-braskem/

Mulheres conquistam setor de construção civil no Brasil

Autoria: Astrid Prange (av)
Revisão: Soraia Vilela

"Tem muita mulher que dá de dez a zero nos homens", declara Clarindo Soares, da Cooperativa Esperança, no Rio de Janeiro. Seus 70 afiliados realizam o sonho da casa própria, pondo mãos à obra na construção. Segundo o mestre de obras de 29 anos, o jeito feminino de lidar com a argamassa e com a espátula é bem mais cuidadoso e preciso, "principalmente no revestimento de paredes externas".

No Brasil, a presença das mulheres na construção civil ainda é rara. Porém, nos últimos dez anos, a participação feminina no setor aumentou 8%. Segundo o Ministério do Trabalho, o número das operárias pulou de 83 mil, no ano 2000, para 138 mil, em 2008. Atualmente, mais de 200 mil mulheres rebocam paredes, carregam tijolos e misturam cimento nos canteiros de obras do país.

Chance de libertação

No ano passado, a Câmara Brasileira da Indústria de Construção (CBIC) mostrou que o ambiente das construções não é apenas rude, podendo ser também romântico: no Dia Internacional da Mulher, a organização mandou distribuir rosas entre as trabalhadoras, honrando assim a presença feminina nos canteiros de obras.

"Quem contrata mulheres, só leva vantagens", elogiou José Carlos Martins, vice-diretor da CBIC, ao jornal O Globo: "A atmosfera de trabalho fica melhor, as obras ficam mais organizadas, e, na finalização dos detalhes, as operárias são muito melhores que os homens".

Para muitas brasileiras, trabalhar na construção civil é um ato de libertação. Enquanto empregos tradicionalmente femininos – como cabeleireira, babá ou garçonete – pagam, via de regra, de 700 a 1.400 reais por mês, a atividade de pedreira, carpinteira ou encanadora rende até 3.800 reais mensais. E quem chega a mestre de obras pode levar para casa até 5.400 reais por mês.

Mão na massa

Contudo, não se trata apenas de salários mais altos e melhores condições de trabalho. Muitas mulheres querem simplesmente maior independência – do marido, do ex-marido ou de operários pouco confiáveis.

Rosângela Martins é uma dessas mulheres. Os últimos sete fins de semana a mãe solteira passou no canteiro de obras da Cooperativa Esperança, que é financiada pela organização humanitária alemã Misereor, entre outras. "Trabalhar em obras não escraviza ninguém", postula a manicure de longos cabelos encaracolados. "Vou continuar vindo até a minha casa ficar pronta."

Pioneiro na invasão deste reduto masculino pelas mulheres foi o projeto social carioca Mão na Massa. Visando abrir novas perspectivas profissionais para as mulheres, a organização passou a oferecer, em 2007, cursos de qualificação profissional para as moradoras de regiões menos favorecidas. O projeto pioneiro transformou o setor da construção civil. Atualmente, cursos para futuras operárias não são oferecidos apenas pela Mão na Massa, mas também por associações do ramo.

Vencendo o ambiente machista

Após a qualificação como carpinteira, pedreira ou encanadora, as chances no mercado de trabalho são boas. A expectativa da Copa do Mundo em 2014 e dos Jogos Olímpicos em 2016 faz proliferar no Brasil as grandes obras e, consequentemente, a demanda por pessoal qualificado. Segundo a CBIC, o setor cresceu 5% em 2012, e 30 mil postos de trabalho estão à espera de ser ocupados.

Além disso, registra-se um boom no setor de habitações de baixo custo. Até 2014, o governo brasileiro pretende mandar erguer mais de 3 milhões de moradias para pessoas de baixa renda. O déficit de residências baratas é enorme: atualmente, faltam cerca de 5,5 milhões de unidades em todo o país. Assim, paralelamente aos lucrativos contratos para as grandes empreiteiras, a construção de casas para a população de baixa renda também é impulsionada pelas cooperativas.

E assim prossegue a revolução silenciosa nos canteiros de obras do Brasil. A mera força física deixou de ser o critério decisivo e a longa luta de todas as brasileiras por mais igualdade entre os gêneros reflete-se agora entre as paredes sem reboco de uma obra.

"As barreiras cotidianas deste setor machista podem ser vencidas", promete João Fernandes, presidente da construtora Cofix às pioneiras da Mão na Massa. Pois, segundo ele, as mulheres se destacam de seus colegas do sexo masculino em três pontos: "organização, determinação e obstinação".

Fonte: http://www.dw.de/mulheres-conquistam-setor-de-constru%C3%A7%C3%A3o-civil-no-brasil/a-16570982?maca=bra-uol-all-1387-xml-uol

Catar pretende investir mais de R$ 400 bilhões para a Copa-2022

LancePress!

O Qatar pretende investir US$ 200 bilhões (R$ 451 bilhões) nos próximos anos visando a preparação do país para receber a Copa do Mundo de 2022. A informação foi dada pelo consultoria Deloitte.

Segundo o informe, US$ 140 bilhões (R$ 316 bilhões) se destinariam a infraestrutura de transportes, como a construção de um novo aeroporto, estradas e um sistema de metrô.

Outros US$ 20 bilhões (R$ 45,1 bilhões) iriam para a infraestrutura de turismo, já que a nação localizada no Golfo Pérsico espera receber 3,7 milhões de visitantes durante o Mundial.

O restante do orçamento seria gasto na construção de estádios climatizados, uma vez que as temperaturas no verão do Qatar podem chegar a 50ºC no interior do país. Há também o projeto para a criação de uma cidade planejada, chamada Lusail. O local abrigará a arena que receberá a abertura e a final do Mundial.

A quantia exorbitante fez o diário "Doha News", do Qatar, fazer comparações insólitas. Os US$ 200 bilhões é o valor arrecadado com todos os aluguéis pagos no Reino Unido. O montante também alcança o das vendas de todos os computadores portáteis do mundo (incluindo notebooks, netbooks, iPads e tablets) em um ano, que chegou aos US$ 220 bilhões (R$ 496,6 bilhões).

O Qatar foi escolhido em dezembro de 2010 como sede da Copa do Mundo de 2022, após derrotar candidaturas que eram consideradas mais fortes como as de Estados Unidos, Austrália, Coreia do Sul e Japão.

Fonte: http://www.jornalvs.com.br/futebol/462381/catar-pretende-investir-mais-de-r-400-bilhoes-para-a-copa-2022.html

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Brasil é o quarto país entre os que mais concentram construções sustentáveis

No ano em que a luta contra o desperdício ganhou o topo da agenda ambiental internacional, o mercado brasileiro busca mais um degrau no ranking mundial de construções sustentáveis. Hoje, o Brasil ocupa o quarto lugar entre os países que mais concentram edificações feitas a partir de critérios ambientalmente adequados. Os Estados Unidos reúnem o maior número de empreendimentos em análise, seguidos pela China e pelos Emirados Árabes Unidos.

Mais de 720 projetos brasileiros aguardavam a certificação internacional, conferida pela organização não governamental internacional chamada Green Building Council (GBC), responsável por estimular as construções verdes no mundo. Pelo menos 99 edificações no país detêm o selo. A expectativa do governo e da indústria de construção é chegar a 900 projetos para análise da organização até o final do ano.

Caso consiga atingir a meta, o Brasil ocupará a terceira posição na lista dos países com mais edificações ambientalmente projetadas. A construção civil é responsável por alto consumo de recursos naturais e utiliza energia em larga escala, de acordo com números do Conselho Internacional da Construção. Mais de 50% dos resíduos sólidos gerados por atividades humanas são oriundos do setor.

"O conceito de construção sustentável está amadurecendo e se consolidando dentro da cadeia produtiva da construção civil”, avaliou Wagner Soares, gerente de Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

Para alcançar esse status, engenheiros e arquitetos precisam observar uma série de pré-requisitos e medidas, como a redução do consumo de energia e a prioridade às condições de luminosidade natural e de lâmpadas de baixo consumo, além do uso de aparelhos eletrodomésticos mais econômicos (indicados pelo selo Procel).

“A reforma ainda é um tanto complicada e o custo ainda não é muito baixo. Você tem um aumento de 15%, em média, do custo da construção quando trabalha com sustentabilidade e isso coloca em risco o valor do investimento”, destacou Soares. Pelas contas do GBC Brasil, esse gasto, que já foi 30% superior ao de obras convencionais, pode significar uma diferença de até 5%.

Wagner Soares destacou que existe uma tendência de diminuição dos gastos ao longo do tempo. A expectativa é que as pessoas adotem, cada vez mais, sistemas ambientalmente sustentáveis. Soares ponderou que o maior investimento ainda impede que esses projetos representem uma realidade frequente no país.

O governo federal, por sua vez, desenvolve ações para estimular programas ambientalmente sustentáveis. O Ministério do Meio Ambiente disponibiliza cursos pela internet sobre procedimentos que podem ser adotados para adequar prédios públicos a esses sistemas de sustentabilidade.

O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida começou há dois anos, com a obrigatoriedade do uso de energia solar em todos os novos empreendimentos destinados às famílias com renda máxima de três salários mínimos. A etapa incluiu 2 milhões de residências, das quais 1,2 milhão para famílias com renda máxima de três salários mínimos.

Técnicos do governo informaram que existem diversas linhas de financiamento para beneficiar esses projetos. Procuradas pela Agência Brasil, as principais instituições financeiras públicas – Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - não apontaram qualquer crédito criado especificamente para essa finalidade. Os projetos podem ser beneficiados por linhas de crédito que já existiam. A Caixa Econômica Federal não deu informações sobre o assunto.

Fonte: Fonte: Agência Brasil / Carolina Gonçalves, 05/06/2013

Dois empreendimentos brasileiros estão entre os mais sustentáveis


Em ranking elaborado pelo Climate Positive Development Program, iniciativa da Fundação Clinton e do U.S. Green Building Council, dois empreendimentos brasileiros foram escolhidos entre os 18 projetos mais sustentáveis do mundo. São eles: Parque da Cidade, em São Paulo, e Pedra Branca Cidade, situado em Palhoça, em Santa Catarina.

Considerado referência internacional de desenvolvimento urbano e redução da emissão de CO2, o megacomplexo paulista, desenvolvido pela Odebrecht e situado em uma área de 82 mil m² no bairro do Brooklin, conta com prédios residenciais, comerciais, shopping e hotel. Segundo a construtora, por conta de iniciativas sustentáveis, a fase de obras deve economizar R$ 500 mil. Já na operação, o empreendimento terá sistema de captação de energia solar, uso de lâmpadas LED, ar condicionado com sistema para economia de energia elétrica, captação de água da chuva e sanitários com sistema de esgoto a vácuo. 

Já o projeto Pedra Branca Cidade, em Palhoça, Santa Catarina, começou a ser desenvolvido no ano de 1997 onde, até então, as terras que compõem o maior e mais desenvolvido empreendimento da região faziam parte de uma fazenda destinada à agropecuária. O projeto de urbanização de 250 hectares possui edifícios dotados de tecnologias alternativas, com certificação ambiental e materiais recicláveis. As ruas priorizam o pedestre e o transporte por bicicletas. O objetivo maior é se tornar uma região com emissão de carbono zero.

Os outros projetos lembrados pelo ranking foram: Victoria Harbour e Barangardo (Austrália), Menlyn Maine (África do Sul), Magok Urban Project (Japão), Mahindra World City e Godrej Garden City (Índia), Panamá Pacífico (Panamá), Project Zero (Polônia), Stockholm Royal Seaport (Suécia), Albert Basin (Irlanda do Norte), Elephant & Castle (Inglaterra) e os empreendimentos americanos Dorckside Green, Ecodistricts, Treasure Island, Oberlin e Waterfront Toronto.

Fonte: http://www.piniweb.com.br/construcao/sustentabilidade/dois-empreendimentos-brasileiros-estao-entre-os-18-mais-sustentaveis-do-290431-1.asp