sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Para empreendimentos populares VIQUA torneiras em ABS


VIQUA - torneiras em ABS


O mapa do mercado de luxo no Brasil


Com a chegada de marcas como Aston Martin, Bentley, Burberry e Hermès, a venda de produtos de luxo deve crescer acima de 50% em 2010. Se os números se confirmarem, o ano pode ser o melhor da história do setor no país

Por Elisa Campos e Soraia Yoshida
Este ano, a cada 35 dias, um brasileiro deve comprar uma Ferrari. Não é, necessariamente, o mesmo consumidor que visitará as lojas DVF de Diane Von Furstenberg, Burberry, CH Carolina Herrera e Aston Martin, que serão inauguradas ainda no primeiro semestre, ou as novas butiques da Louis Vuitton e da Cartier. O cliente do mercado de luxo vai usar muito seu cartão de crédito. Com um gasto médio de quase R$ 3,5 mil por compra, o consumidor brasileiro do mercado de luxo deve impulsionar em até 50% as vendas de dezenas de marcas – consolidando 2010 como o melhor ano para o luxo no país.  
No ano passado, mesmo sob o efeito da crise financeira mundial, o universo do luxo faturou em torno de US$ 6,45 bilhões no Brasil, 8% a mais do que os US$ 5,99 bilhões registrados em 2008, segundo o último estudo da empresa de pesquisas GfK Brasil em parceria com MCF Consultoria, especializada na área. Em 2009, o Brasil assistiu à chegada das grifes Hermès, Missoni, Christian Louboutin, Bentley, Lamborghini e Bugatti, que investiram juntas US$ 830 milhões. Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), no mesmo ano, as vendas de veículos importados passaram de 370.937 para 485.428 carros, um avanço de 30,9%.
“Crescemos muito mais do que o mercado de automóveis como um todo, até porque as classes A, AA e AAA são menos afetadas na postura de compra do que outras classes”, diz Thiago Lemes, gerente de Produto Importação da Audi no Brasil. A empresa, que lançou no ano passado o modelo R8 V10 esportivo, vendeu quatro unidades logo na primeira semana, por cerca de R$ 696 mil cada um.
O valor dos importados de luxo, sejam carros, relógios, joias ou sapatos, sofre tributação superior a 100%. Mas isso parece não ter sido empecilho para as empresas. A Jaguar, por exemplo, que detém além da própria marca, a Land Rover, espera um crescimento de 73% este ano, o equivalente à venda de 6 mil unidades. Além disso, o crescimento econômico também favorece as marcas de luxo.
“Com um cenário positivo, mais gente se interessa por comprar um carro de luxo”, diz John Peart, presidente da Jaguar na América Latina. O raciocínio também é acompanhado pela Aston Martin, marca britânica muito associada às máquinas dos filmes de James Bond. A partir de maio, a marca terá uma loja em São Paulo. Outro grupo de luxo que se prepara para aportar por aqui é o Gucci, ao qual pertencem as marcas Yves Saint Laurent e Bottega Veneta. Além da Ásia, a marca pretende expandir operações na América Latina, com ênfase em três países: México, Brasil e Chile. 
Ainda há espaço para crescer no país. Relatório do banco Merrill Lynch, publicado em junho do ano passado, mostra que existem hoje no Brasil 131 mil pessoas com investimentos de pelo menos US$ 1 milhão. Em 2009, o país ultrapassou a Austrália e a Espanha no número de milionários, tornando-se a décima nação em contas bancárias com mais de seis zeros. Pelos cálculos da revista Forbes, que publica anualmente um ranking com os mais ricos do mundo, o Brasil também nunca teve tantos bilionários: são 18 na lista e, pela primeira vez, um deles, o empresário Eike Batista, ficou entre os dez primeiros, mais precisamente na oitava posição. 
O mercado imobiliário também vive um bom momento. As construtoras apostam em lançamentos de altíssimo padrão. Pesquisa da Associação de Investidores Estrangeiros em Imóveis (Afire, na sigla em inglês) colocou o país em segundo lugar como melhor destino para investimentos no setor em 2009. A indicação para 2010 se mantém, já que o setor voltou a se aquecer no final do ano passado.
A empresa hoteleira Four Seasons anunciou que já está negociando com investidores brasileiros e internacionais parcerias para a construção de até três hotéis da rede no país – um deles possivelmente no Rio de Janeiro até 2014, quando será realizada a Copa do Mundo do Brasil. O grupo LVHM, controlador de marcas de luxo como Louis Vuitton, é outro que tem planos de abrir aqui um hotel de luxo. Céline Kay, diretora do primeiro hotel do grupo no mundo, afirmou que o modelo de negócio da companhia terá uma boa aceitação no Brasil. Louis Vuitton, Four Seasons e companhia estão de olho nos brasileiros capazes de gastar mais de R$ 30 mil em uma bolsa ou R$ 5 milhões num imóvel.

Investidores emergentes do mercado de luxo querem marcas regionais


AFP - Agence France-Presse
Publicação: 30/08/2012 20:00
Investidores de países emergentes trabalham no lançamento de marcas de luxo vindas de suas próprias nações para competir com Dior, Chanel ou Vuitton. Contudo, impor essa tendência requer tempo, dizem os especialistas.
O fundo Qatar Luxury Group, por exemplo, trabalha no lançamento de uma marca de luxo, cujo nome, revelado pelo site Huffington Post, será Qela. Há vários anos o grupo já se dedicava à criação de uma carteira de grandes marcas que lhe levou em 2011 à aquisição da Le Tanneur.
Em um primeiro momento, o objetivo é chegar à clientela mais rica dos Emiratos para, em um segundo momento, lançar-se à conquista do mundo inteiro, diz o grupo. "Seja Qatar ou China, o que importa é criar uma marca que os represente, com um ar, um estilo de Oriente Médio ou chinês, que possa também ser exportado", explicou à AFP François Arpels, diretor-executivo do banco de negócios Bryan Garnier.
Até o momento, o que atraiu os investidores dos países emergentes foi a compra das marcas criadas na Europa. Recentemente, a casa Valentino passou a integrar-se no seio do mesmo grupo do Qatar, que já possui uma pequena participação no número um mundial de luxo LVMH e na casa de joias norte-americana Tiffany.
A chinesa Fung Brands comprou a empresa Sonia Rykiel. Antes disso, os perfumes Escada caíram nas mãos da família indiana Mittal e Gianfranco Ferré e Louis Féraud nas de um grupo de Dubai. Há muito tempo, Lanvin é propriedade de um multimilionário taiwanês e ST Dupont do chinês Dickson Poon.
Na China, um número cada vez maior de empresas deseja criar marcas de luxo e convencer aos chineses mais ricos do que invistam nelas. A casa Hermès, templo de luxo francês, compreendeu esta ideia e lançou ao final de 2010 a Shang Xia, uma nova marca que mostrará a qualidade chinesa.
"Forma de expressão cultural" "O luxo é antes de tudo uma forma de expressão cultural. Portanto, é lógico que alguns países desejam promover elementos símbolos de sua cultura", analisa Serge Carreira, professor no Instituto de Estudos Políticos (IEP) de Paris.
Por isso, no caso chinês, tem havido uma redescoberta da arte da seda, da porcelana, do bambu, tão próprias dessa cultura e que podem ser revalorizadas. No caso da marca do Qatar, ela poderia ser também fabricada na Europa, onde há um nível alto artesanato, com o Qatar conservando a parte de criação, desenho e estratégia", afirma Carreira.
Isso é o que o gabinete de analistas Xerfi chama de "made with" dos países emergentes para compensar um menor controle da cadeia de valor. Ele cita os casos do joalheiro de inspiração chinesa Qeelin, que atua na França, e do chinês She Ji Sorgere que deseja produzir na Itália. "Contudo, são necessários muitos anos com um nível constante de perícia, pois vender um produto com preço de luxo não significa luxo", explica François Arpels.

Mercado de luxo vai além da moda e combina com a internet

27 de agosto de 2012, 20:24
Por Gustavo Zobaran
Fonte: http://webinsider.uol.com.br/2012/08/27/mercado-de-luxo-vai-alem-da-moda-e-combina-com-a-internet/

O público que consome automóveis, culinária, viagens, náutica e imóveis de alta qualidade e alto valor está na internet, pronto para ser atendido de forma especial. Acertar nesta abordagem pode trazer muitas recompensas.


Estou envolvido em um projeto que me despertou para um mercado que anda a passos largos e casa muito bem com a internet – a compra e venda de serviços e mercadorias consideradas de luxo.
Ao pesquisar um pouco mais sobre este mundo, notei que a percepção quanto ao luxo é essencialmente associada à moda, como no caso de marcas famosas de roupas, bolsas e sapatos. Mas na verdade trata-se de um mercado que vai além e movimentou quase 12 bilhões de dólares em 2011, 33% mais que em 2010, segundo um estudo da consultoria MCF, especializada nesse mercado.
O luxo está presente em diversos mercados além da moda, como culinária, automóveis, viagens, náutica e imóveis.
Primeiro, temos que entender o perfil das pessoas que consomem o luxo. A chamada classe A representa cerca de 4,5% do total da população do país, mas não podemos esquecer que há pessoas da classe B que também consomem produtos considerados de luxo.
Entender estes hábitos é essencial para traçar estratégias. Para muitos compradores o preço pouco importa; valorizam mais a exclusividade, o atendimento personalizado e ações personificadas. O vendedor deve prestar atenção na abordagem e na linguagem utilizada.
O mercado imobiliário tem espaço para compradores de luxo. Temos hoje diversos empreendimentos que precisam ser tratados de forma diferente e suas estratégias pensadas para este perfil. Diversas incorporadoras criaram departamentos e equipes específicas pensando no segmento econômico, mas não vi nenhuma fortalecendo o segmento para o público do mercado de luxo. Será que não é necessário?
E como encontrar e se comunicar com este público? A resposta é: na internet!
Hoje, temos cerca de 80 milhões de pessoas com acesso à internet no país, das quais 54% correspondem a classe AB, segundo o Media Book 2012, divulgado pelo IBOPE.
É um público que consome muita tecnologia e conteúdo digital e utiliza cada vez mais a internet para buscar informações e se manter atualizado. Pessoas que usam o Twitter, curtem as marcas no Facebook, assistem vídeos no YouTube e utilizam também o Instagram.
Enfim, poderia ficar aqui falando muita coisa, casando o mercado de luxo com a internet, mas a intenção é fazer pensar na infinidade de oportunidades que estão sendo criadas e não exploradas.
Abra os olhos para esta parceria luxo e internet. Quem sabe não pode ser daí que venha a surgir seu novo negócio? São destas reflexões que surgem as oportunidades de explorar terrenos ainda pouco explorados.

Luxo Sem Limites

14/08/2012 - 14:34 - Por Terezinha Moreira
Fonte: http://www.robbreport.com.br/edicao-32/viagem/luxo-sem-limites/
Singapura, no leste asiático, é um estado-país com cultura, costumes e culinária típicos da Ásia, em especial da China, mas com uma arquitetura moderna e em movimento, que muito lembra os países desenvolvidos do Ocidente. O local, com 4,5 milhões de habitantes, reserva inúmeras atrações para seus visitantes nos passeios pelos seus parques ecológicos e gigantescos zoológicos, ricos museus, seus imensos e luxuosos shopping centers e, claro, uma volta na Flyer, a maior roda-gigante do mundo, que possibilita vista privilegiada do estado-país. Bem próximo à Flyer está o Marina Bay Sands, onde tudo é possível.

O luxuoso complexo é formado por três gigantescas torres, de 55 andares, que abrigam um hotel de luxo. As torres são limitadas pelo Skypark Sands, que tem o formato de um grande navio e oferece vista de 360 graus de Singapura. O hotel, o maior do estado-país, dispõe de mais de 2,5 mil apartamentos, incluindo 230 luxuosas suítes, com áreas a partir de 300 metros quadrados, cada, cujos hóspedes têm acesso às áreas VIPs do complexo. Exclusividade, luxo, conforto e privacidade dão o tom nas suítes.
A poucos passos das torres, está o ArtScience Museum at Marina Bay Sands, cuja arquitetura é inspirada em uma flor de lótus. O espaço sempre recebe as exposições de maior sucesso em todo o mundo. Lá, até 29 de abril deste ano, pode ser conferida a exposição que lembra o centenário do naufrágio do Titanic. O complexo, localizado no centro comercial de Singapura, ainda conta com o Banyan Tree Spa.
Os amantes dos jogos podem fazer suas apostas no cassino, com design moderno e encantador em seus quatro níveis, com amplos e luxuosos espaços, com várias opções de jogos. Dependendo da data de visita à Singapura, sem precisar sair do Marina Bay Sands, é possível assistir a grandes shows musicais ou participar de exposições internacionais no Sands Expo and Convention Center. O complexo ainda oferece boate, o Sands Theater e o Grand Theater, onde são realizadas cerimônias de premiação, eventos de gala, concertos e grandes espetáculos. Existe, ainda, a possibilidade de assistir a espetáculos, na praça, ao ar livre.
Uma das formas de se refrescar do escaldante calor de Singapura – que dificilmente é menor que 30ºC em todas as épocas do ano – é uma esticada ao Skypark Sands para dar aquele mergulho em uma das piscinas com borda infinita mais altas do mundo, apreciando, é claro, o horizonte e a fantástica arquitetura do estado-país. No que se refere à gastronomia, o Marina Bay Sands oferece inúmeras alternativas de requintados restaurantes, comandados por renomados chefs asiáticos e de várias partes do mundo. São mais de 50 opções, entre elas, o Sky on 57, onde, além da alta gastronomia, é possível desfrutar de um agradável e aconchegante ambiente.
Singapura é conhecida como o paraíso das compras de luxo. Sem precisar sair do Marina Bay Sands é possível comprovar esta tese. Bem ao lado do complexo está situada a maior loja da Louis Vuitton no leste asiático e uma das maiores do mundo. Na parte interna, são inúmeras as opções. Chanel, Bally, Cartier, Salvatore Ferragamo, Gucci, Hermès, Miu Miu, Omega, Prada, Tifany & Co, Yves Saint Laurent, Anne Fontaine, Marisfrolg, Moiselle são algumas das marcas com lojas no shopping center do Marina Bay. Se, entre uma compra e outra, bater aquela fome, vale a pena uma parada para deliciar-se com as inusitadas alternativas de chá e acompanhamentos oferecidos pela TWG, tradicional produtora de chá de Singapura. Ah, não se esqueça de reservar um tempinho para um romântico passeio de barco. Haja fôlego para tantas possibilidades.

Casa com mirante nos arredores de Belo Horizonte


A sala é ampla, com janelões de vidro. Os acabamentos, como o teto de cimento queimado, muro de pedra e janelas de alumínio anodizado, harmonizam a casa com o entorno.

Reportagem Ana Sant’Anna | Design Júlia Blumenschein | Ilustrações Campoy Estúdio | Fotos Leonardo Finotti

Parcialmente apoiada, como uma pedra sobre o morro desafando a gravidade. “Essa era a imagem que eu fazia da minha futura moradia”, conta Guilherme, executivo no ramo de mineração. Ele e a mulher, Eliane, não tiravam da cabeça a ideia de uma casa-mirante, da qual avistassem a paisagem ao redor.
Composta de três blocos sobrepostos, a construção mescla diferentes materiais. Grandes painéis de vidro e massa de cimento traduzem a linguagem do primeiro andar. Já o térreo é dominado pelasvenezianas de alumínio anodizado grafte (Finestre Bianca). Para o muro de embasamento, pedra quartzito cinza, da Muralha.

Como o casal realizou o sonho da casa mirante
Com o auxílio do arquiteto Marcelo Alvarenga, irmão de Guilherme, o casal escolheu um terreno acima do nível da rua num condomínio em Nova Lima, MG. “O aclive chega a 45% de inclinação. Para evitar cortes drásticos, posicionei a construção no meio do lote”, diz o arquiteto. Os três andares acessam a curva da encosta: pela garagem ou na entrada social, no térreo; pelo deck da piscina, no primeiro pavimento; ou pelo terraço, no segundo andar. “Os blocos sobrepostos contrastam com as linhas orgânicas do entorno montanhoso”, descreve Marcelo. A família apostou nessa ideia e também na integração entre interior e exterior. E viu materializar-se diante de seus olhos a vista quase completa da cidade vizinha: Belo Horizonte.

Como os desníveis foram vencidos
Para facilitar o acesso e evitar o uso excessivo de escadas, a garagem fcou no térreo, no mesmo nível dos quatro dormitórios. no primeiro andar, os ambientes sociais fazem companhia às áreas de serviço e à varanda coberta. Essa última, com churrasqueira e forno de pizza, é um dos locais prediletos da família. “A ideia era aproveitar a proximidade da cozinha e ainda manter a varanda pertinho da área de lazer”, explica o arquiteto. A circulação fuida entre os ambientes funcionou: “Adoramos cozinhar enquanto recebemos os amigos”, conta o proprietário. Já a sala de tv e o escritório, no segundo pavimento, fazem as vezes de mirante. de lá, os moradores apreciam o skyline da cidade mineira. Podem ainda aproveitar a visão panorâmica de dentro da sala de tv – basta abrir as cortinas.


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Residência cinco estrelas

O glamouroso The Plaza, em NY, vai longe para fazer os hóspedes se sentirem em casa e parte de suas instalações abriga hoje um condomínio de luxo.
MERCADO | ImóveisPor Estela Marchesini

Situado no cruzamento entre o Central Park e a 5ª Avenida, o hotel The Plaza sempre foi considerado um símbolo de New York. A imponente construção de 1907 contava com um design atemporal e um glamour que só um século de história podem conferir, mas precisava se atualizar para continuar oferecendo serviço de primeira e todo o conforto a que seus hóspedes estão habituados. Então, às vésperas de seu 100º aniversário, mais precisamente em 2005, começou uma reforma que duraria três anos e na qual seriam investidos US$ 400 milhões. “Uma grande equipe se envolveu com o projeto de renovação do Plaza, entre arquitetos, historiadores, engenheiros, artesãos e designers”, explica Shane Krige, gerente-geral do hotel. Tanto trabalho valeu a pena. No último mês de maio, o The Plaza voltou com todo o seu esplendor e duas novidades: além do hotel, a estrutura conta hoje com o Retail Collection (uma espécie de shopping center de luxo distribuído em seis pisos, que reúne marcas como a Assouline, de livros, e a Virtu, de celulares) e com as Private Residences, um condomínio de luxo. Tudo é propriedade da empresa americana El-ad, mas o hotel fica sob a administração da Fairmont Hotels & Resorts.
No hotel, as principais novidades são o Spa da marca Caudalie, o Chá da Tarde no salão Palm Court, o Champagne Bar, situado no novo lobby de frente para a 5ª Avenida, o estiloso Rose Club, e um jardim interno nomeado Tranquility, com piscinas, iluminação elaborada e paisagismo exótico. “Isso sem contar o serviço, em que cada quarto pode ser atendido por um mordomo e nossos concièrges antecipam cada desejo dos hóspedes”, completa Shane Krige.
Outros atrativos presentes nos 282 quartos (dos quais são 151 suítes) são a decoração em estilo Louis XV, as torneiras da marca Sherle Wagner folheadas a ouro 24 quilates, os detalhes em mármore entalhados a mão por artesãos especializados - nos banheiros - e um sistema de telão touch screen chamado Guest Service para facilitar a vida dos hóspedes: basta tocar na tela e requerer reservas de shows, restaurantes e táxis ou fazer qualquer outro pedido, por mais exótico que possa parecer. “Luxo, para nós, é a combinação de um bom ambiente e um serviço personalizado, mas principalmente é saber que todas as expectativas de nossos hóspedes são superadas e que sua estadia aqui foi memorável”, completa Shane Krige. A começar pelas diárias, que valem a partir de mil dólares (e podem chegar a 20 mil), hospedar-se no The Plaza é mesmo inesquecível.
Mas, para quem não se contenta com isso, tem mais. Quando inaugurou remodelado, o The Plaza realmente chamou a atenção e atraiu saudosos e curiosos a respeito de sua história refinada, mas uma outra clientela se aproximou da construção em estilo francês: a de compradores interessados nos 181 apartamentos de suas Private Residences. “Atualmente apenas uma unidade ainda não foi vendida”, explica o gerente do The Plaza. E olha que os valores batem nas estrelas. O empresário italiano Bub Chute foi um dos primeiros a comprar e pagou mais de US$ 13 milhões. Duas coberturas também teriam sido vendidas ao financista milionário russo Andrei Vavilov por US$ 53,5 milhões, mas a polêmica em torno dessa aquisição é grande. Segundo o jornal americano The New Yorker Observer, Andrei acredita ter pagado mais do que o imóvel valia e o grupo El-Ad não chega sequer a confirmar a compra. De qualquer forma, o valor não parece tão absurdo em se tratando de uma cobertura triplex de frente para o Central Park.  “Os compradores ainda têm acesso pleno aos serviços do The Plaza. E tem também a proximidade dos restaurantes, do Spa, do salão de beleza Warren Tricomi, do Fitness Center e da Retail Collection”, conclui Miki Naftali, CEO da El-Ad Properties.

As pérolas mais badaladas do momento

MERCADO |Imóveis
Por Cristina Piffer


Até 1940 o Qatar era um país pobre, que dependia basicamente da pesca e do cultivo de pérolas. Com a descoberta de petróleo na Península Arábica, o país passou por uma reviravolta econômica e hoje abriga as Pérolas do Qatar, um mega empreendimento de ilhas artificiais estimado em US$ 6 bilhões.
O projeto, que está em fase de construção a 325 metros do continente, abrigará cerca de 40 mil pessoas em 15 mil unidades residenciais entre três blocos de apartamentos, mansões e a exclusivíssima “Isola Dana”, conjunto de nove ilhas com acesso somente por barco e cujos compradores desembolsaram US$ 25 milhões a unidade.
Ligada à Doha por uma ponte de 355 metros com oito pistas, a ilha artificial promete uma infra-estrutura completa e requintada a fim de proporcionar uma visão do paraíso.
Hotéis cinco estrelas, clubes, lojas, joalherias e concessionárias de carros de luxo também farão parte do conjunto que deve estar terminado em 2011. Cerca de 200 butiques de moda estão planejadas para estarem prontas em setembro de 2008, atraindo marcas como Hermés, Giorgio Armani, Bulgari, Jimmy Choo, Jean Paul Gautier, Loro Piana, Yves Saint Laurent, Chloé, Fendi e Balenciaga, que já confirmaram sua intenção de presença. Uma megastore multimarcas de luxo americanas e européias, a Royal Avenue, oferecerá calçados, acessórios e cosméticos.
Entre outras atrações estão o Ritz-Carlton e o Four Season hotéis. Na área de alimentação estão Bice, Armani Caffe e Nikki Beach. De acordo com experts da indústria, as lojas gerarão altos lucros em termos de baixos custos de aluguel, salários e taxas.
Como em outros países islâmicos, no Qatar o estrangeiro que deseja um imóvel paga por ele uma concessão de 99 anos quando, então, deverá ser devolvido. Apesar ser um projeto da iniciativa privada, o empreendimento conta com a simpatia e o apoio doEmir Hamad Bin Khalifa Al Thani, que concedeu uma exceção para “Pérola do Qatar”: a possibilidade de estrangeiros adquirirem o imóvel e deixá-lo de herança para a família. 
A especulação imobiliária é grande em torno do projeto e entre os compradores estão cidadãos da região do Golfo, americanos e ingleses. A incorporadora responsável pelo projeto afirma que o retorno de 100% do investimento é garantido. A empresa não divulga os nomes dos compradores, mas, segundo informações publicadas no jornal Valor Econômico, quatro brasileiros de São Paulo estão entre eles.
Paraísos artificiais como The Pearl Qatar e Palm Islands nos Emirados Árabes abrem as portas para o investimento estrangeiro na região trazendo como forte apelo a união do exótico oriente com seus segredos, temperos e aromas, com o alto luxo, o requinte e a sofisticação que o dinheiro pode comprar. 


Palm Islands – as ilhas das mil e uma noites dos Emirados Árabes

MERCADO | Imóveis 
por Cristina Piffer


As ilhas artificiais de Dubai nos Emirados Árabes remetem a um cenário de sonho. A Palmeira Jumeirah, a Palmeira Jebel Ali e a Palmeira Deira são consideradas as maiores ilhas artificiais do mundo e contarão com resorts, restaurantes, marinas e residenciais de luxo.
Em formato de palmeiras e com uma lua crescente no topo, as ilhas fazem parte de um plano para desenvolver o turismo e diversificar a economia dos Emirados Árabes Unidos, já que há uma previsão de queda na produção de petróleo da região.
As ilhas são formadas pela dragagem do fundo do golfo, além das pedras trazidas de todo Emirado. Para se ter uma idéia, com o material utilizado poderia ser construído um muro de 2 metros de altura por meio de largura que daria a volta ao mundo três vezes. A empresa Nakheel Properties é responsável pela construção das três ilhas.
A Palmeira Jumeirah foi a primeira a ser construída, com as obras iniciadas em junho de 2001. A ilha já possui marinas e residenciais. Quando entraram no mercado imobiliário em 2004, as primeiras casas disponíveis foram totalmente vendidas em três dias. Além de luxuosas residências de férias, cerca de 30 hotéis serão instalados na ilha até o final de 2009, entre eles o Atlantis, The Palm e o Trump International Hotel & Tower.
A Palmeira Jebel Ali, iniciada em 2002, é 50% maior que Palmeira Jumeriah. A ilha, que deverá ficar pronta para receber a construção de casas em 2008, foi projetada para ser um lugar tranqüilo de relax e descanso. Já a Palmeira Deira, iniciada em 2004, deve ser a maior de todas e terá uma área maior que a ilha de Manhattan. Além das Palmeiras, outro projeto não menos arrojado é o The World - composto por cerca de 300 pequenas ilhas artificiais privadas, que no conjunto formam o desenho do mapa mundi.
Segundo a Palm Islands Real Estate, empresa responsável pelas vendas de imóveis, há vários tipos de propriedades para todos os perfis de investidores, desde que tenham bastante dinheiro disponível. O leque imobiliário oferece apartamentos de 1, 2 ou 3 dormitórios, Town Homes no estilo metropolitano e vilas nos estilos árabe, mediterrâneo e caribenho. Do alto, as casas elevadas sobre a água, chamadas Water Homes, formam o verso de um poema árabe.
Uma equipe de arquitetos internacionais desenvolveu projetos e estilos e os compradores têm ainda a possibilidade de personalizar os imóveis. O acabamento de todas as propriedades é de luxo, com mármore, cerâmica e vidro, cozinhas com alta qualidade em móveis, eletrodomésticos e metais. Os banheiros, com mármores no piso e paredes, contam ainda com espelhos e iluminação especiais.

Imobiliárias também focam no mercado de alto padrão

Por Juliana Bianchi
Segundo o filósofo francês Gilles Lipovetsky, o novo luxo liberta-se da ostentação e dos valores exorbitantes, para ater-se ao prazer pessoal do convívio com a singularidade do belo que traz alento emocional. Desta forma, muda também o conceito de imóvel de luxo.
Saem de cena casas e apartamentos de mil dígitos com dezenas de cômodos de piso de mármore e torneiras de ouro, para dar espaço àqueles com um 'algo a mais' digno de suspiros apaixonados. Foi pensando nesse nicho de mercado que, em 2003, o publicitário José Eduardo Cazarin criou a imobiliária Axpe. 
Ali, não adianta procurar os conceitos básicos do mercado como número de quartos, vagas na garagem, tamanho da cozinha ou churrasqueira na varanda. Os pouco mais de mil imóveis que passam pelo crivo da equipe de vendas são catalogados por seus diferenciais, seja ele uma vista especial, um jardim bem cuidado, a arquitetura de autor, a localização em um prédio vintage ou apenas seu estilo descolado. 
Assim, não é difícil achar na carteira de clientes projetos feitos por Reinach Mendonça, Vilanova Artigas ou Angelo Bucci, apartamentos com pé direito de 3 metros ou com jardim interno, uma ilha em Angra dos Reis ou uma fazenda colonial.
É para assegurar esse padrão de qualidade que todos os meses a Axpe tem de rejeitar uma série de imóveis que não se encaixam no perfil proposto pelo site da imobiliária. "Nos guiamos por um senso estético apurado, que valoriza o luxo contido na simplicidade das coisas. Queremos garantir que nossos clientes comprem sensações de bem-estar e não apenas um imóvel", afirma Cazarin.
Para assegurar o bom entendimento do conceito, tanto entre compradores quanto entre vendedores, a empresa optou por não fazer propaganda - "o boca-a-boca é a melhor garantia de que vamos atrair o público certo" -, e formar a equipe de corretores também seguindo critérios únicos. No grupo há arquitetos, advogados, cientistas políticos, publicitários e psicólogos, cada um com um perfil, faixa etária e história de vida diferentes, mas que guardam, ao mesmo tempo, uma série de referências junto ao estilo de vida do cliente. "Eles freqüentam os mesmos restaurantes, viajam para os mesmos lugares, conversam sobre os mesmos assuntos. Isso é importante para entender o que o cliente quer e valoriza", explica o publicitário.
A idéia de nivelar o patamar cultural do vendedor ao do cliente não é propriamente nova. A iniciativa já foi colocada em prática há cerca de três anos no Private Brokers da Coelho da Fonseca e na Lopes Private, onde sobrenomes da alta sociedade paulistana, muitos deles amigos pessoais dos clientes, podem ser facilmente encontrados na lista de funcionários. Para conquistar esse público endinheirado, as imobiliárias promovem reuniões em restaurantes requintados, festas regadas a champanhe na assinatura de contratos e deslocamentos em carros blindados ou até helicópteros para visitar imóveis previamente escolhidos em fotos de alta definição enviadas por e-mail.
Nessas, o foco de trabalho ainda são os imóveis de alto padrão - leia-se aqueles entre R$ 600 mil e R$ 1 milhão, independente do gosto estético -, mercado que também não pode ser ignorado. Segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), só este ano já foram lançados 68 prédios de apartamentos nessa categoria, o que fez movimentar quase R$ 2,4 bilhões. Não é à toa que na Lopes, a área especializada em atender esse target já representa 30% dos negócios da imobiliária, número que se repete na Coelho da Fonseca. Com parceria firmada com private banks como Itaú e ABN Amro e um estande dentro da Daslu, a Coelho da Fonseca reforça sua posição nesse mercado com um catálogo em forma de revista que a cada três meses chega às clientes da loja de luxo com mais de 70 páginas de imóveis no Brasil e exterior.
Para não perder terreno em solo tão fértil, a imobiliária Valentina Caran também criou o segmento Personalité, onde a famosa corretora que dá nome à empresa faz questão de atender pessoalmente os clientes dispostos a desembolsar mais dinheiro.

Como agarrar um pedaço dos 12 bi do mercado de luxo - Parte 2


Carolina Dall’olio, da 
Chocolate de elite 
A publicitária Patricia Landmann, de 34 anos, exige um bocado de capricho dos 40 funcionários de sua empresa, a chocolateria Chocolat du Jour, de São Paulo. O espaço lembra um pouco uma cozinha industrial, onde parte do pessoal mistura ingredientes importados e cacau brasileiro, enquanto outros empregados cuidam da embalagem de trufas e bombons.
Os chocolates chegam a custar, em alguns casos, quase 600 reais por uma barra de 550 gramas — boa parte do trabalho é manual. Patricia gosta de mostrar que o selo com a logomarca está milimetricamente centralizado em cada um dos bombons.  
"Buscamos sempre a perfeição", diz ela. "Além de manter o padrão de qualidade, preciso ficar atenta aos detalhes, porque os consumidores dispostos a pagar por nossos produtos exigem esse cuidado."
Até pouco tempo atrás, Patricia vivia um dilema comum aos negócios de luxo — como crescer sem popularizar demais a marca nem desagradar aos clientes mais sofisticados? Por causa dessa preocupação, a Chocolat du Jour sempre foi cautelosa com seus planos de expansão.
Desde que foi fundada pela mãe de Patricia, a empreendedora Cláudia Landmann, a empresa nunca teve mais do que três lojas abertas - a última foi inaugurada há quatro anos, no shopping Cidade Jardim, em São Paulo. 
Agora, o crescimento de grandes marcas de luxo no país abriu para Patricia alternativas para enfrentar esse risco. Nos últimos anos, ela começou a ser procurada por grandes empresas que pretendiam comprar seus chocolates para presentear clientes importantes ou seus principais executivos em datas especiais, como o Natal ou o dia do aniversário.
No ano passado, as vendas para clientes como o hotel Hilton e o banco Bradesco, que compra os chocolates para presentear clientes de alto poder aquisitivo, representaram 18% das receitas da empresa, estimadas em 8  milhões de reais. As vendas para empresas cresceram 20%, o dobro da expansão dos negócios das lojas.
"O crescimento no mercado de luxo movimenta toda a cadeia à sua volta", diz Silvio Passarelli, consultor especializado nesse mercado. "Quando isso acontece, os fornecedores das empresas de luxo também crescem e aprimoram seus serviços."
Viagens insólitas
O crescimento do consumo de luxo pode abrir oportunidades para negócios que tradicionalmente não atendem esse mercado. Foi o que aconteceu com a STB, agência de viagens paulistana especializada em pacotes de intercâmbio para estudantes. Há quatro anos, a empresa criou a B360, uma divisão especializada em turismo de luxo.
Entre seus clientes já houve um casal que pagou algo em torno de 100.000 reais­ para passar a lua de mel fazendo um safári pelas savanas africanas com direito a chef de cozinha. Em outro caso, a agência preparou um roteiro para a Lapônia, no norte da Europa, para um pai que queria acompanhar os filhos numa visita à terra do Papai Noel.  
"A única restrição é que a viagem não pode expor a segurança do cliente a riscos desnecessários, como um passeio a um país em guerra", diz a arquiteta Christina Bicalho, de 45 anos, sócia da empresa. 
Para a STB, a criação da divisão de luxo foi uma oportunidade para ganhar prestígio — além de ser um mercado rentável. "O turismo de luxo abre espaço para empresas capazes de oferecer serviços personalizados", diz o consultor Silvio Passarelli. "É trabalhoso identificar a necessidade de cada cliente em particular. Por isso, esse pode ser um negócio com altas margens." 
No ano passado, as receitas da B360 representaram 2,5% do faturamento da STB, estimado em 140 milhões de reais. "Ao criar um produto para os pais dos estudantes, ajudamos a STB a aproveitar melhor sua base de clientes", diz Christina.
A ideia de criar uma divisão de luxo surgiu em 2008, quando Christina organizava uma viagem com os filhos para Londres e decidiu contratar professores de história para acompanhar as crianças nas visitas aos museus ingleses.
"Assim eles aprenderiam alguma coisa, em vez de só ficar olhando para os quadros", diz ela. Alguns amigos gostaram da ideia e pediram a Christina que criasse outros roteiros personalizados. Seus amigos foram os primeiros clientes da B360. "Foi quando percebi que havia gente disposta a pagar mais caro por um tipo de viagem que a maioria das agências não organiza", afirma ela. 


Como agarrar um pedaço dos 12 bi do mercado de luxo - parte 1


Veja a melhor maneira de aproveitar as oportunidades para crescer no mercado de alta classe, que movimenta quase 12 bilhões de dólares ao ano no Brasil

Carolina Dall’olio, da 
São Paulo - Muito já se falou sobre as oportunidades que surgem para as pequenas e médias empresas com o aumento do poder aquisitivo da população brasileira - sobretudo no caso dos consumidores mais pobres, que passaram a compor a nova classe média.
Menos atenção costuma ser dedicada às oportunidades que existem em outro tipo de público emergente, formado pelos brasileiros que enriquecem e passam a ter acesso a produtos de luxo, como viagens exóticas, joias e roupas caras, comida e bebida sofisticadas.
Estima-se que, no ano passado, os negócios movidos a luxo movimentaram no país quase 12 bilhões de dólares, 33% mais que em 2010, segundo um estudo da consultoria MCF, especializada nesse mercado. O crescimento é impulsionado pelo aumento do número de milionários no país.
Em 2011, havia mais de 50.000 brasileiros com mais de 1 milhão de reais em aplicações financeiras - em média, oito pessoas se juntam a essa elite a cada dia.
"O mercado de luxo no Brasil finalmente atingiu tamanho para ser levado a sério", diz Gabriele Zuccarelli, sócio da consultoria Bain&Company. "Há um grupo crescente de novos ricos que agora pode comprar produtos de luxo com frequência."
Exame PME traz a história de quatro empreendedores que estão aproveitando o momento para avançar nesse mercado, seja vendendo para os consumidores mais ricos, seja fornecendo para outras empresas.
O caminho das pedras
A rede de joalherias carioca Amsterdam Sauer nasceu com certa vocação internacional. Seu criador foi o francês Jules Sauer, que fundou a empresa nos anos 40 para explorar jazidas de pedras preciosas, como esmeraldas e turmalinas, no interior do Brasil e transformá-las em joias para clientes estrangeiros.
Durante mais de 40 anos, as lojas da empresa foram abertas em pontos frequentados por turistas endinheirados, na vizinhança de hotéis sofisticados, como o Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, e em aeroportos internacionais. 
Recentemente, uma mudança de cenário está alterando a origem das receitas da empresa. Segundo um estudo da consultoria Bain&Company, as vendas de joias no Brasil crescem 20% ao ano desde 2009, impulsionadas pelo aumento do poder aquisitivo de uma classe alta emergente, formada por brasileiros que enriqueceram nos últimos anos e agora podem pagar por algumas das peças da Amsterdam Sauer, que chegam a custar até 500.000 reais.
"Há uma década, quase todo o faturamento vinha dos turistas", diz Daniel Sauer, de 58 anos, filho do fundador. "Agora, os brasileiros já respondem por metade das receitas."
No ano passado, a Amster­dam Sauer faturou 80 milhões de reais, 15% mais que em 2010. Para se aproximar desse novo público, Sauer começou a abrir novas lojas da Amsterdam Sauer em shopping centers frequentados por consumidores de alta renda. Hoje, cinco das 25 joalherias da rede estão nesses locais.
De hotel em hotel
Quem chega ao Spa Cidade Jardim, em São Paulo, pode ter a impressão de ser o único cliente no local. A unidade, que faz parte da rede Spa Collection, ocupa um andar inteiro do shopping homônimo, na zona sul da capital paulista.
 Em média, passam por ali 120 pessoas por dia, que pagam, pela mensalidade mais barata, 950 reais para ter acesso a salas privativas de banho ou massagem, piscina aquecida, espaços para tratamento de beleza ou emagrecimento, além de um consultório de endocrinologia e uma academia de ginástica.
"Não é raro que alguém chegue aqui e fique até meia hora sem ver outro cliente", diz a publicitária Tânia Ginjas, de 46 anos, dona da rede. "Há espaço para receber confortavelmente o dobro de pessoas por dia, mas prefiro deixar o movimento baixo para manter a privacidade da clientela."
Tânia controla hoje uma rede de 25 spas, a maioria instalada em hotéis e resorts de luxo. No ano passado, as receitas da empresa chegaram a 10 milhões de reais, 20% mais que em 2010. Agora, os investimentos previstos em novos hotéis no país abrem boas perspectivas para o crescimento da Spa Collection.
De acordo com um estudo realizado pela Equipotel, organizadora de feiras de hotelaria que monitora esse mercado, até o ano que vem mais de 350 hotéis devem ser construídos no país, aumentando em 10% o número de quartos disponíveis no Brasil.
"Temos recebido muitos convites para montar spas em hotéis que se preparam para receber turistas estrangeiros na Copa de 2014", diz Tânia. 
O Spa Collection surgiu há 12 anos, quando Tânia deixou um emprego como executiva para criar o próprio negócio. Sua intenção na época era abrir uma consultoria especializada na administração de spas, mas acabou recebendo pedidos de hotéis que queriam terceirizar seus spas, entre outros clientes.
A primeira unidade da rede foi aberta em São Paulo para a grife de cosméticos francesa L’Occitane. Pouco tempo depois, Tânia foi chamada para montar um Spa Collection num hotel de luxo na Bahia. "Resolvi mudar os planos para o negócio e relaxar", diz ela. 



quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O privilégio de viver como hóspede em seu próprio lar

Hacienda Beach Club & Residences proporciona serviços de alto luxo a seus moradores
MERCADO | Imóveis
Por Ricardo Ojeda Marins*  - 23/07/2010
Liderando uma nova era de imóveis de luxo em Cabo San Lucas, região de Los Cabos, no México, o Hacienda Beach Club & Residences é um resort residencial em Medano Beach, no coração de Cabo San Lucas, que desde março deste ano oferece a oportunidade de compra ou locação de imóveis residenciais luxuosos, elegantes e confortáveis com acesso à melhor praia da região. Situado onde há 47 anos vinha funcionando o Hacienda Hotel, palco para os gostos de Bing Crosby, John Wayne e Desi Arnaz, este paradisíaco e vibrante empreendimento mantém sua qualidade em hotelaria de luxo, agora aliada a experiências extraordinárias oferecidas tanto a moradores quanto a hóspedes do resort, combinando o luxo, a excelência, o conforto e serviços personalizados sem perder a familiaridade de uma residência privada. O empreendimento também oferece opções de gastronomia, concierge, spa, pilates, yoga, personal-trainer, fitness e cursos de golf, além de impecável segurança e conforto.
Além das belas e modernas piscinas com vista para o magnífico Mar de Cortez, conhecido também como Golfo da Califórnia, restaurantes requintados e cabanas com piscinas privativas, Hacienda preservou a integridade das suas origens, incorporando esculturas, fontes e outros elementos arquitetônicos - incluindo a torre do sino original que serve de inspiração para o logotipo da marca Hacienda. Os sinos eram lendários em Cabo San Lucas. Como era tradição, a cada véspera de Ano Novo à meia-noite, moradores da cidade se reuniam em comemoração ao ouvir o toque dos sinos no Hotel Hacienda, que sinalizava o início de um novo ano.
As residências apresentam uma variedade de opções que atendem a necessidades e estilos de vida diferentes, com residências e penthouses de um a quatro dormitórios, com vista para o Mar de Cortez ou para a marina, e villas com quatro quartos à beira-mar com piscinas privativas. Todas as residências e villas são luxuosamente mobiliadas, tendo cozinha totalmente equipada, sala de jantar, e espaçosas salas de estar. Os privilegiados dispostos a adquirir uma unidade desembolsam de US$ 750 mil a US$ 5,5 milhões. Já os interessados em locação para férias poderão escolher residências de um a quatro quartos, penthouses e villas à beira-mar. O valor da diária inicia em US$ 550, podendo chegar a US$ 3.250 conforme a unidade escolhida.
Hacienda é o resultado da união de líderes globais em investimentos imobiliários, que tornaram possível o sucesso no desenvolvimento desse empreendimento de alto luxo em Los Cabos. Hacienda firmou-se como um oásis à beira-mar, com fácil acesso ao centro da cidade, onde encontram-se atrativos de vida noturna, gastronomia e compras, além da marina. "A localização esplendorosa do Hacienda Beach Club & Residences realmente o distingue das outras ofertas de imóveis na região", disse Dan Schwaegler, vice-presidente da Starwood Capital Group. “Em parceria com a The Koll Company e a Del Mar, estamos atendendo a uma demanda expressiva para o desenvolvimento de resorts residenciais, que proporcionam uma vida livre de estresse, oferecendo serviço personalizado e sofisticado, a poucos passos de toda a animação que a região do Cabo tem para oferecer. Nosso público é formado por investidores locais e estrangeiros", completa Schwaegler.
Localizado no extremo sul da Península de Baja California, e a apenas duas horas de avião de Los Angeles, Cabo San Lucas abriga os resorts mais luxuosos do México, alvo de desejo de muitos consumidores de alto poder aquisitivo. O seu clima é privilegiado com ventos agradáveis e com mais de trezentos dias de sol por ano. Cabo San Lucas convida a um estilo de vida especial, com golfe, pesca em alto mar e esportes aquáticos, seja para momentos de lazer ou para moradia.
Conheça mais detalhes: http://www.haciendacabosanlucas.com

Mercado de imóveis de alto luxo no Nordeste do Brasil vive o seu melhor momento

Imóveis avaliados em milhões de reais mostram um novo retrato da riqueza da região
MERCADO |Imóveis
Por Ricardo Ojeda Marins - 12/11/2010


Beleza natural, praias magníficas, sol e um clima propício a férias fazem da região Nordeste do Brasil, um dos ícones do turismo, atração para brasileiros e estrangeiros. Além do sucesso no turismo, a região vive um momento de comemoração em outro segmento: o de imóveis, que não se desaqueceu nem durante a crise. O mercado imobiliário de segunda residência de luxo – casas e apartamentos em resorts ou imóveis de veraneio – poderá viver um boom nas próximas décadas. De acordo com a ADIT Nordeste (Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Nordeste), há uma previsão de que cerca de 7.200 novas unidades fiquem prontas até 2014. Segundo pesquisa da Itacaré Capital Partners – empresa gestora de fundos de private equity - estrangeiros, principalmente os europeus, representam boa parte desse público, já que adquirem residências no Nordeste não apenas para usufruírem como turistas, mas também como forma de investimento, com expectativa de valorização imobiliária. "O preço por metro quadrado no Brasil é um dos mais baratos e tem ainda uma grande capacidade de valorização", diz Pedro Miranda, sócio-diretor da Itacaré.
Dentre diversos empreendimentos imobiliários da região, vale destacar o Reserva do Paiva, que fica no Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, a apenas 14 quilômetros do Aeroporto Internacional de Recife, junto a uma área da Mata Atlântica e diante de aproximadamente nove quilômetros de praia. Ele representa um novo retrato da riqueza desse mercado, com imóveis avaliados em milhões de reais e que são alvo de desejo do consumidor de alto poder aquisitivo. Foram investidos cerca de R$ 120 milhões pelos sócios do empreendimento. Inicialmente, a primeira fase do Reserva do Paiva esperava atingir futuros compradores europeus em busca de segunda moradia em lugares paradisíacos da região e que já alimentavam o turismo local. Investidores da Itália, Portugal e Espanha eram os de maior relevância para a empresa. Porém, com a crise que abalou principalmente a Europa e os Estados Unidos, os endinheirados do primeiro mundo tornaram-se escassos por ali. Por outro lado, a economia brasileira reagiu rapidamente aos impactos da crise mundial. Os negócios no Nordeste, que já iam bem, ficaram melhores ainda e 80% dos proprietários são pernambucanos que adquiriram o imóvel como moradia principal.

A primeira etapa do projeto é o Condomínio Morada da Península, composto por 67 casas, sendo 36 delas a beira-mar e 31 com vista para o mar, projetadas por arquitetos renomados como Henri Fournier, Acácio Gil Borsoi, Luiz Américo Gaudenzi, entre outros. Além de serviços básicos, o luxuoso condomínio busca proporcionar a seus moradores o máximo conforto e bem-estar com requinte, oferecendo spa, aulas de ioga, personal trainingconcierge, campo de golf, serviço de bar na área da piscina, entre outros.
Na planta, as casas, que foram customizadas pelos proprietários, custavam entre R$ 1,5 milhão e R$ 4 milhões, conforme a metragem e localização. Já no momento em que ocorreu a entrega das chaves das primeiras unidades, algumas delas foram avaliadas em R$ 7 milhões. A próxima etapa do projeto prevê o lançamento do condomínio Vila dos Corais, composto por seis edifícios residenciais com um total de 132 apartamentos, cujas áreas variam entre 237 e 491 metros quadrados, todos com vista para o mar e para a Mata Atlântica, e preços a partir de R$ 1,48 milhão, podendo chegar a R$ 3,4 milhões.

O Reserva do Paiva pretende ser no futuro um complexo residencial, hoteleiro, de lazer e turismo, tendo projetado ainda um centro comercial e empresarial, além de uma escola. Os investidores almejam ainda que o empreendimento seja um diferencial de hospedagem para participantes da Copa de 2014. Recife é uma das cidades que sediará parte dos jogos. O empreendimento ainda mostra uma preocupação com ações de responsabilidade social. Possui um compromisso formal de sustentabilidade desenvolvido para seus moradores, visitantes, trabalhadores, comunidades da região e todos os parceiros envolvidos. Seu comprometimento com o luxo sustentável está também presente nos detalhes: energia solar e uso de madeira de reflorestamento e certificada. Estão previstos ainda área para captação e reutilização de água da chuva, coleta seletiva de lixo e estação de tratamento de esgoto. Uma recém-construída ponte com pedágio dá acesso a esse verdadeiro oásis, com assistência 24 horas e vigilância eletrônica. “Projetamos um destino residencial e turístico de alto luxo, com infraestrutura e serviços do mais elevado padrão mundial”, diz Ruy Rego, da Odebrecht.
 “Durante anos, o turismo foi a principal fonte de renda para o litoral nordestino e a atividade ainda é importante, mas agora podemos notar que o que mais alimenta a sua economia são os negócios: a instalação de novas empresas, o número relevante de executivos e os investimentos em locais como Cabo de Santo Agostinho”, diz Djean Cruz, diretor de incorporação da Odebrecht no Nordeste. Prova desse sucesso é que imobiliárias internacionais já estão de olho no potencial do mercado brasileiro. A britânica Sotheby’s International, renomada casa de leilão de peças raras e corretora focada em imóveis de alto luxo, possui nove unidades na América do Sul, sendo sete delas no Brasil. Duas de suas unidades estão em cidades nordestinas, como Recife e Natal. Também focando o consumidor classe AAA, a americana Christie’s Great Estates elegeu a In’s Brasil, com sede em Fortaleza, como sua filiada no Brasil para atender aos Estados do Ceará, Piauí, Maranhão e Pará e também possui afiliados em outras regiões brasileiras, como a renomada Coelho da Fonseca, em São Paulo, entre outros.
Todas as camadas da população estão tendo aumento na renda, o que possibilita um número maior de moradores da região comprar imóveis como esses. O Brasil está ganhando cada vez mais espaço no segmento de luxo, expandindo-se para diversas regiões do País. “O momento expansionista é irreversível. Como parte de um mundo globalizado, o consumo e as operações de luxo não estarão mais apenas em São Paulo e Rio de Janeiro”, diz Carlos Ferreirinha, presidente da MCF Consultoria e Conhecimento. De acordo com Peter Turtzo, vice-presidente internacional da Sotheby's International Realty, o Brasil é hoje a região com maior oportunidade do setor.


Viver em Cingapura pode ser uma experiência extraordinária

Imóveis de alto luxo na região chegam a valer até US$ 22 milhões
MERCADO | Imóveis
Por Ricardo Ojeda Marins - 20/01/2011

Segundo recente pesquisa publicada pelo Boston Consulting Group (BCG), Cingapura tem a maior densidade de milionários que qualquer outro país no mundo. O país ocupa o 18º lugar na lista de países em termos de concentração de milionários. À primeira vista pode parecer estranho, mas pesquisando mais profundamente, torna-se claro que não apenas a economia de Cingapura foi resistente em tempos de dificuldade econômica, como o país também tomou medidas importantes para se tornar um ótimo lugar para trabalhar e viver. Outra razão para o seu sucesso explica-se pelo seu mercado ferozmente competitivo. A edição 2010 do Anuário de Competitividade Mundial publicada em maio de 2010, que demonstra como as nações emergentes e industrializadas estão gerenciando seus governos, empresas e infraestrutura, classificou Cingapura como a nação mais competitiva do mundo, seguida por Hong Kong. Esta foi a primeira vez em décadas que os dois países ultrapassaram os Estados Unidos, que costumavam manter a liderança e agora aparecem em terceiro lugar.

Sendo um país em galopante crescimento, seu mercado de imóveis de luxo foi um dos mais destacados. Como 85% de seu mercado residencial é composto por unidades construídas pelo governo, apenas 15% representam o setor privado, subdividido em condomínios e casas de classe baixa e média, bem como imóveis considerados de alto luxo. Portanto, menos de 5% das propriedades englobam a categoria high-end (de alta qualidade).
Há uma conhecida preocupação do governo para que não haja um superaquecimento do mercado residencial de massa, procurando mantê-lo dentro da faixa de preço e disponibilidade da população. Mas esta ação não tem a menor ligação com o mercado de luxo e nem qualquer relevância ou impacto sobre os preços de unidades em áreas nobres como os distritos 9 e 10 ou regiões como Marina Bay e Sentosa. O aumento de preços nessas regiões é a menor das suas preocupações, especialmente porque os moradores destas áreas prestigiosas são milionários e, além disso, muitos, se não a maioria dos compradores no segmento de luxo são estrangeiros que adquirem imóveis para investimento ou até mesmo para moradia e lazer. Para o governo, os preços dos imóveis de alto valor agregado não são necessariamente indicações de uma possível bolha imobiliária e nem prejudicam o mercado de massa. Os preços super elevados dos bens imóveis de luxo são geralmente um sinal positivo de investidores do mundo colocando seu capital nesse mercado, reflexo de sua confiança nele.
Um dos mais recentes lançamentos de alto luxo é o condomínio Kasara The Lake, situado na ilha de Sentosa, composto por 13 villas, de cinco ou seis quartos, avaliadas entre US$ 14 e US$ 22 milhões. São luxuosas residências situadas em área nobre e com vista para o lago e um invejável campo de golf. As cozinhas foram projetadas pelo designer Antonio Citterio, reconhecido mundialmente e que participou dos projetos do Hotel Bulgari de Milão e Bali. O lugar ideal para aliar conforto e relaxamento sem perder a sofisticação. Tudo isso muito próximo à maior marina de Cingapura e a apenas 10 minutos do centro financeiro da cidade. O empreendimento é do grupo YTL, com sede na Malásia, que também atua com projetos de hotelaria e varejo de luxo. Moradores de Cingapura bem como de outros países asiáticos e europeus foram alguns dos privilegiados compradores dessas villas.
O mercado de imóveis comerciais também vive um ótimo momento. A Orchard Road, uma das principais ruas do comércio de luxo local, foi considerada a 27ª rua de varejo mais cara do mundo, de acordo com a Colliers International, consultoria especializada no segmento imobiliário.

Segundo a empresa, para o aluguel de um ponto comercial ali, desembolsa-se, em média, a partir de US$ 330 o metro quadrado. O segmento de hotelaria também vem recebendo altos investimentos. Prova disso é o Marina Bay Sands, um resort de alto luxo, com 55 andares, restaurantes pilotados por renomados chefs, museus, cassino e famoso por sua impressionante piscina de 150 metros de comprimento que chega a dar a impressão de extravasar o horizonte. Esse empreendimento está representando um crescimento marcante para o turismo na cidade.
De acordo com estrategistas do banco suíço UBS, preços de imóveis das classes baixa e média devem permanecer sem aumento, pelo menos nos próximos 12 meses. “Imóveis de luxo situados em Sentosa, Nassim Road e Ardmore Park, onde o metro quadrado em condomínios ultrapassa US$ 3 mil, podem ter a partir de agora até o final do ano, uma valorização de 5 a 8% dos preços", disse Kelvin Tay, estrategista chefe de investimentos do UBS de Cingapura. “O governo não tem interesse em controlar o mercado imobiliário de alto padrão, ao contrário do que faz com o mercado residencial baixo e médio”, diz ainda Tay.
Tendo a Ásia o mais rápido crescimento do número de população milionária no mundo, Cingapura destaca-se como um dos principais epicentros de operações econômicas e investimentos em geral. Muitos asiáticos e europeus com alto poder aquisitivo e investidores, possivelmente desiludidos com o desempenho de seus bancos, estão se direcionando confiantes ao investimento no mercado imobiliário.