segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Presidente da Associação dos Construtores faz balanço geral da construção civil


Milton Bigucci é presidente da construtora MBigucci e da Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC
A construção civil, em que pesem alguns negativistas, avançou o seu PIB (Produto Interno Bruto) para 1,5% de janeiro a março de 2012, contra o PIB do Brasil que subiu apenas 0,2%. O consumo de cimento cresceu 11,2% nesse período e o emprego na construção cresceu 7,7% no quadrimestre. Para se ter ideia, em 2011 tivemos 2.762 milhões de trabalhadores registrados na construção civil, ou seja, o dobro do que havia em 2006 (1.388 milhões), com 222.897 empregados a mais do que em 2010 (8,8%).
Cada vez menos desperdício está havendo nas obras, com novas tecnologias e dispositivos para economia de água, luz (sensores de presença), reciclagem de lixo etc. A carteira de crédito imobiliário da Caixa Econômica Federal cresceu 40,6% de maio de 2011 a abril de 2012, mesmo levando-se em conta que os subsídios do Programa Minha Casa Minha Vida estão congelados desde o seu nascedouro, em março de 2009, o que limita a participação das construtoras. Os juros da Selic, em um ano, baixaram substancialmente de 12,5% para 8%, e mesmo assim a inflação caiu e a crise resistiu no mercado.
Os bancos particulares deveriam baixar, na mesma proporção e velocidade, os juros dos descontos de duplicata, do cheque especial, dos cartões de crédito, e facilitar o crédito. A baixa, no entanto, foi ínfima. Parece que os técnicos governamentais têm o controle da economia e das finanças nas mãos. Assim esperamos, não podemos perder as oportunidades que o mundo está nos oferecendo com seu alto grau de endividamento.
Na construção civil o número de lançamentos diminuiu, porém a população continua ávida por moradia, baixando os estoques.
Fonte: DCI

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