terça-feira, 13 de novembro de 2012

O projeto de construir em Belo Horizonte o prédio mais alto da América Latina começa a virar realidade


OUTUBRO 17, 2012 by EDUARDO CAVALCANTI in CIVIL, ENGENHARIA with 0 COMMENTS

Aconstrutora mineira PHV oficializou na semana passda o interesse em erguer o arranha-céu de 350 metros de altura dividido em 85 andares, idealizado pelo escritório de arquitetura Farkasvölgyi, do também mineiro Bernardo Farkasvölgyi. O empreendimento, deve exigir investimentos de R$ 2 bilhões.
A princípio, somente a torre comercial tem viabilidade financeira garantida. O restante do complexo arquitetônico – que além da torre de vidro de 85 andares ainda incluiria uma arena multiuso com capacidade para 40 mil pessoas e um espaço de entretenimento com 40 mil metros quadrados – continua a espera de investidores que já manifestaram interesse.
O presidente da PHV Engenharia, Paulo Henrique Vasconcelos, lembra que o valor estimado de R$ 2 bilhões compreende todo o empreendimento. “O prédio em si exigiria investimento menor. Para termos certeza do quanto será aplicado, estamos esperando que saiam as regras de operação urbana consorciada da região para avaliarmos o potencial construtivo da área”, explica Paulo. Segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, o projeto de lei da operação urbana prevista para a região do Bulevar Arrudas sairá até o final do ano.
Proprietária de um terreno de 15 mil metros quadrados na área prevista para instalação do arranha-céu – em frente ao Boulevard Shopping –, a PHV já negocia outros 15 mil metros quadrados no mesmo local. “Mas somente os 15 mil iniciais já são suficientes para receber a torre”, afirma. Paulo Bernardo acrescenta que o restante do terreno, que deve somar 85 mil metros quadrados, também está em fase de prospecção. “Estamos negociando as demais áreas com a prefeitura, inclusive no que diz respeito à remoção da favela que se encontra na região. Estão sendo estudados outros locais que poderiam receber esses moradores”, afirma.
A expectativa é de que o empreendimento seja dividido em andares e salas comerciais totalizando 100 mil metros quadrados de área de vendas e de que o metro quadrado seja cotado a cerca de R$ 10 mil. No último andar, seria construído um restaurante. “Na base, serão instaladas lojas para atendimento ao complexo”, acrescenta Paulo. Alguns dos andares seriam destinados a hotelaria.
Por sua vez, até o final do ano o projeto deve ser apresentado à prefeitura, com expectativa de que seja aprovado ainda em 2013. “Assim que sair a liberação, já começamos as obras. Se iniciadas ano que vem, o prédio ficaria pronto em 2018”, estima Bernardo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário