O que a cidade mais inteligente
e sustentável do mundo tem a nos ensinar? Localizada na Coréia do Sul, a cidade
de Songdo, que fica a 56km a oeste da capital Seul, está sendo construída sobre
uma ilha artificial. Ela promete ser o maior investimento privado do setor
imobiliário da história com custo estimado em US$ 35 bilhões.
Grande
parte do dinheiro será investido em comunicação de forma geral para interligar
as pessoas e seus bens como casas e carros. Serão instalados sensores no
asfalto, nas ruas e nos edifícios pela empresa de telecomunicações Cisco. Com
eles, uma central de controle pode monitorar informações sobre os prédios,
demanda por energia, temperatura externa, condições do asfalto e do trânsito.
Um centro de controle será capaz de comandar todas as ações e
verificar as necessidades da cidade. Câmeras de trânsito vão monitorar até o
número de pedestres que andam pela calçada. Com isso, Desta forma, ruas vazias
poderão ter luzes diminuídas para reduzir custos, enquanto que as movimentadas
terão a iluminação reforçada, por exemplo.
Diversos projetos para melhorar a vida na cidade e torná-la mais
sustentável serão adotados. Um outro exemplo será o controle de ajuste para o
intervalo dos semáforos, a criação de desvios e fornecimento de alertas antes que
o problema ocorra. Com a alta tecnologia, as com lâmpadas incandescentes comuns
dos semáforos serão substituídos pelas de LED. Até um sistema de tele-presença
será instalado em casas, escritórios e ruas para que as pessoas façam
vídeo-chamadas de onde estiverem.
E por fim, para trazer um pouco da natureza para a cidade e para
economizar seus recursos naturais, um sistema de retenção de água da chuva e o
tratamento de água “suja” de pias e máquinas de lavar pratos e roupas, vão
permitir ao sistema de irrigação de Songdo usar apenas um décimo da quantidade
de água limpa que seria esperada para uma cidade desse porte.
Além disso, a implantação de vegetação no topo dos prédios, por
exemplo, pode reduzir a perda de água da chuva e combater o efeito de “ilha de
calor” gerado pelas cidades. Incrível, não?
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