sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Cidades mais limpas do mundo, conheça o ranking

Fonte:  Pela Natureza

Cidades mais limpas do mundo foi divulgada pela empresa de consultoria Mercer. Nenhum município latino-americano integra o levantamento. A seleção é composta por:

1º Calgary (Canadá)

Centro financeiro e comercial, onde estão localizadas as sedes das principais empresas petrolíferas do Canadá, Calgary ocupa a primeira posição desta lista. Diante de uma rápida expansão económica e populacional, a cidade reformulou o seu sistema de saneamento nos últimos dois anos com o programa Too Good to Waste, que procura diminuir a quantidade de resíduos enviados para aterros. Esforços adicionais estão a ser feitos para reduzir os resíduos de construção civil e demolição, por meio do aumento da reciclagem de materiais (como madeira, asfalto, gesso e telhas), bem como incentivo financeiro e programas de educação ambiental.

2º Honolulu (Havaí – EUA)

A paradisíaca Honolulu é a segunda cidade mais limpa do mundo, segundo ranking da Mercer. A capital do Havaí e principal porto das ilhas havaianas possui exuberantes áreas verdes, praias de águas cristalinas e a melhor qualidade de ar dos Estados Unidos. E mais: em Honolulu, a água é filtrada através de rochas vulcânicas, sendo conhecida por ser livre do gosto de cloro comum em abastecimentos de outras cidades.

3º Ottawa (Canadá)

Ottawa não é apenas a capital do Canadá, mas um dinâmico centro cosmopolita de cultura e inovação tecnológica, com uma inigualável qualidade de vida. O sistema de transporte público é totalmente integrado, dispondo de uma eficiente malha de rotas de autocarros e um sistema de metro de superfície. Muitas vias públicas estão dedicadas exclusivamente ao tráfego de autocarros, bicicletas e pedestres. A sede do governo canadense conta ainda com uma qualidade de água notável. Em 2009, todas as fontes de água potável da cidade obtiveram classificação máxima.

4º Helsinque (Finlândia)

Capital da Finlândia e maior cidade do país, Helsinque leva em conta as condições e as oportunidades do ambiente natural no seu planeamento e incentiva a conservação da natureza, com ações de educação ambiental. Apesar das pressões por novas construções residenciais e comerciais, a cidade consegue preservar, de maneira comprometida, as suas áreas verdes e de lazer. No seu site, Helsinque disponibiliza relatórios que apontam um redução das emissões de gases de estufa por estações de energia, indústria e sistemas de aquecimento de residências, graças ao uso de tecnologias eficientes e combustíveis mais limpos, o que melhora o ar da cidade.

5º Wellington (Nova Zelândia)

Moderna e bem estruturada, Wellington ergue-se entre encostas de morros com vistas para a exuberante Baía de Port Nicholson, de águas transparentes, apesar do grande volume de navios que ancoram por ali. O Ministério de Meio Ambiente da Nova Zelândia atribui o bom ar local ao isolamento da cidade, baixa densidade populacional e à proximidade do mar. A poluição dos veículos também é controlada. Para se ter uma ideia, em 2009, as concentrações de monóxido de carbono foram em sua maioria classificadas como “excelentes”, devido à melhoria das tecnologias.

6º Mineápolis (EUA)

A qualidade do ar em Mineápolis está entre as melhores dos Estados Unidos e do mundo, quando comparada com a de outras grandes cidades. O bom desempenho atmosférico foi conseguido graças a um controle constante de poluentes ao longo dos anos. A cidade também aposta na iluminação pública mais eficiente com a adoção de lâmpadas fluorescentes, que duram mais tempo que as convencionais e garantem uma economia de energia e dinheiro.

7º Adelaide (Austrália)

Adelaide pode ser considerada um exemplo de desenvolvimento económico e preservação ambiental. Localizada ao Sul da Austrália, a cidade é sede de plantas industriais da General Motors Holden e Mitsubishi – praticamente metade dos carros produzidos na Austrália são de Adelaide, além de fábricas de equipamentos hospitalares e componentes eletrónicos. Parte da receita oriunda das intensas atividades industriais e comerciais é aplicada no desenvolvimento sustentável da cidade. Segundo o estudo, a região tem se afastado da dependência de aterros sanitários como parte do seu Plano Estratégico 2007, e não mede esforços para reduzir a geração de resíduos e incentivar a reciclagem.

8º Copenhaga (Dinamarca)

Copenhaga tem sido repetidamente reconhecida como uma das cidades com melhor qualidade de vida do planeta. Não é por menos. A capital da Dinamarca foi a primeira cidade no mundo a promover o empréstimo público de bicicletas. Cerca de 40% de sua população pedala diariamente entre idas e vindas de casa ao trabalho, da escola para o cinema, e em outros deslocamentos quotidianos. Mas os sistemas alternativos de transporte são apenas uma parte do planeamento urbano sustentável da cidade. Anfitriã de convenções internacionais, Copenhaga é elogiada pelos esforços desenvolvidos na última década para manter as águas do seu porto limpas e seguras – tão seguras que é possível até nadar nelas.

9º Kobe (Japão)

Localizada junto a um dos maiores portos comerciais do mundo, a cidade japonesa de Kobe é conhecida pela beleza do seu meio ambiente e pela variedade de entretenimento na área urbana da cidade, cuja paisagem é realçada pelo Monte Rokko. Quando o assunto é qualidade de vida, Kobe apresenta desempenho invejável, com elevadas taxas de expectativa de vida e alfabetização quase 100%. Em termos de limpeza, a cidade orgulha-se do seu sistema de drenagem de águas residuais, separadas de modo que as fortes chuvas não afetam o tratamento de resíduos. Outro ponto a favor da atmosfera, clean, são os viários sistemas projetados para manter o tráfego em movimento constante, garantindo menor emissão de poluentes ocasionados por congestionamentos.

10º Oslo (Noruega)

Nada das tradicionais indústrias, avenidas congestionadas, barulho ou ar poluído. O que se vê na capital e, a maior cidade da Noruega é uma paisagem rodeada de colinas e florestas densas, repleta de lagos, parques naturais e casas coloridas. Sem grandes fábricas em seu território (de apenas 454 quilómetros quadrados), Oslo garante aos seus moradores uma boa qualidade de ar, apesar dos veículos, e reduzidas emissões de gases efeito estufa. A fim de seguir uma sólida estratégia de gestão de resíduos sólidos, os restos orgânicos produzidos no centro urbano são desviados para tratamento numa unidade de biogás, sendo transformados em combustível para os autocarros locais. Além disso, o gás metano proveniente do aterro sanitário é coletado e convertido em eletricidade.

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