O indicador trimestral do
Índice de Confiança da Construção (ICST) apresentou, em maio, seu pior
resultado desde fevereiro do ano passado, quando teve recuo de 8,4%. No último
mês, a queda foi de 7,8%. As informações foram divulgadas pela Fundação Getúlio
Vargas nesta quarta-feira (6).
De acordo com a sondagem, os segmentos que mais contribuíram
para a queda foram: Obras de Instalações, de -5,3% em abril para -7,6% em maio;
e Obras de Infraestrutura para Engenharia Elétrica e de Telecomunicações, com
variação de -15% contra -13,1 no mês anterior.
Os setores que se destacaram no mês de maio foram: Obras de
Acabamento, passando de -4,5% para -2,9% no último mês; e Aluguel de
Equipamentos de Construção e Demolição, com operador, de 3,4% para 6,1% em
maio.
A queda do Índice de Expectativas (IE-CST) do empresariado em
relação ao futuro também influenciou a piora do ICST. De -5,3% em abril, o
índice caiu para -6,5% em maio. A avaliação da demanda prevista para o próximo
trimestre foi o que mais contribuiu para esta piora, indo de -5,9% para -7,4%
entre abril e maio. Foram consultadas 731 empresas, sendo que 36,3% preveem
melhora no setor, enquanto 5,5% esperam piora.
O Índice da Situação Atual (ISA-CST) apresentou -9,3% em maio,
contra -8,6% no mês anterior. O quesito que contribuiu para esta queda foi o
que mede a situação atual dos negócios, com variação de -10,2% em abril para
-11,1% em maio. 30,9% das empresas acreditam que a situação atual é boa,
enquanto 10,2% a considera ruim.
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