Pode
reparar, em qualquer loja, supermercado, propaganda de tevê, revista, site… O
apelo do ecologicamente correto aparece como assunto do momento. Um pouco
cansativo até, apesar de necessário. Acredito que adotar um estilo de vida mais
eco-friendly é uma questão que tem mais a ver com pequenas atitudes do
dia-a-dia do que com movimentos radicais. Por exemplo, coisas que não
pedem grandes esforços para serem repetidas em domicílio próprio: reciclar o
lixo (mesmo que você seja obrigado a encher o porta-malas de sacolinhas e
levá-las até o posto de reciclagem mais próximo), evitar o desperdício de água
(é possível esperar para lavar toda a roupa de uma só vez e não ligar a máquina
por conta de duas camisetas, certo?) ou optar por produtos “verdes” para
abastecer a lavandeira, mesmo que eles sejam um pouco mais caros. Aqui no
Brasil as opções ainda são limitadas. Vejo poucos produtos dessa linha no
mercado, mas aos poucos chegamos lá. E há sempre a possibilidade da troca
inteligente. Se você der um Google com o termo “detergente ecológico”, por
exemplo, é capaz de encontrar uma dúzia de receitas bacanas para preparar sua
própria alquimia “verde”. O vinagre e o limão, por exemplo, foram utilizados
como ingredientes de produtos de limpeza caseiros durante anos. Nossas avós
conheciam todos os segredos que, aos poucos, foram se perdendo entre os
atrativos modernos das gôndolas dos supermercados. Livros como o Secrets of Good Housekeeping desvendam
algumas boas soluções ecológicas e baratas para limpar a casa. É ler para crer.
Ser ecológico também é reciclar o que se tem à mão. Em vez de sucumbir a
impulsos consumistas desenfreados, que tal olhar de uma maneira diferente para
a mesa da cozinha ou para o sofá da sala – que ficariam ótimos com algumas
pinceladas de tinta (esmalte ecológico também já é uma realidade nas lojas
brasileiras) ou uma capa novinha em folha. E que tal trocar luzes diretas, com
lâmpadas de alto consumo, por luminárias espalhadas pelos cômodos e que podem
funcionar muito bem com lâmpadas econômicas? Além de ser amigo do planeta, você
ainda ganha uma casa bem mais aconchegante. E nem precisa levantar bandeiras em
passeatas pela rua ou virar um “ecochato” da vida, controlador das atitudes
alheias e que, às vezes, se perde no meio do radicalismo exagerado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário