Elas relatam momentos de angústia criados pela má administração
financeira do casal e afirmam que os maridos não percebem ou não aceitam que
precisam de ajuda. Pois é, nós, homens, dificilmente damos o braço a torcer
quando passamos por momentos de dificuldade – culturalmente, o simples fato de
pedir ajuda pode representar uma demonstração de fraqueza.
Francamente, acredito que já passou da hora de certos conceitos
virem abaixo. O Brasil mudou e a sociedade precisa encarar as finanças pessoais
como uma necessidade absoluta, com potencial de transformar o país e a vida das
pessoas.
Arrogância
e machismo
Nós, homens, precisamos levar um puxão de orelha, pois agimos com
arrogância e muitas vezes sustentamos uma vontade através de decisões e
mensagens carregadas como verdades. Se não bastasse as escolhas erradas nas
finanças, caímos no pecado de fechar a guarda ao não admitirmos nossos erros.
Essa maneira de ser não é refletida apenas no assunto financeiro,
afinal a sociedade moderna está em constante mudança seguindo sempre o
aperfeiçoamento como meta. É tempo de dividir os resultados, os ganhos e também
as perdas. Ora, é hora de sentar e conversar, construir sonhos juntos, executar
projetos de família, que passam a ser muito maiores, pois envolvem a
consolidação de um futuro para todos.
Hora
de baixar a guarda
Se você, leitor, ler esse artigo, refletir e constatar que sua
vida financeira não está boa, trabalhe melhor suas decisões. Seja mais humilde.
É natural passar por momentos de crise e situações de estresse em que nada
parece dar errado. Aproveite esse momento, baixe a guarda e divida seus
problemas com a família.
Se permita trabalhar as questões ao lado de quem ama e busque
encontrar uma solução que beneficiará a todos. Comece com calma: reúna a
família no mínimo uma vez por mês. Acima de tudo, ouça bastante, negocie seu
orçamento e priorizando o que é de necessidade de todos. Nesse momento, o
exemplo é fundamental. Seja sincero e sustente o padrão de vida possível. Para
isso:
• Divida e multiplique. Não faça nada sem planejar e dividir
as responsabilidades com a família;
• Tenha sempre tudo detalhado. Se possui dívidas, tenha os valores, as taxas, os credores, tudo organizado para que a negociação seja possível;
• Abra o jogo com a família. Se está encrencado com suas contas pessoais, é importante que seu cônjuge conheça os problemas – ou será praticamente impossível ajudá-lo. Mantenha a humildade e seja sincero sempre;
• Defina objetivos para a família. Seja uma viagem ou a aquisição de um bem, as pessoas precisam ter metas e recompensas capazes de surgir do esforço e do planejamento. Nada é por acaso.
• Tenha sempre tudo detalhado. Se possui dívidas, tenha os valores, as taxas, os credores, tudo organizado para que a negociação seja possível;
• Abra o jogo com a família. Se está encrencado com suas contas pessoais, é importante que seu cônjuge conheça os problemas – ou será praticamente impossível ajudá-lo. Mantenha a humildade e seja sincero sempre;
• Defina objetivos para a família. Seja uma viagem ou a aquisição de um bem, as pessoas precisam ter metas e recompensas capazes de surgir do esforço e do planejamento. Nada é por acaso.
Algumas dicas surgem no sentido de possibilitar, acima de tudo,
que homens e mulheres optem por colocar o assunto dinheiro em pauta dentro de
casa e em suas vidas. E que isso seja feito de forma conjunta, com respeito e
amor ao que se constrói quando duas pessoas decidem iniciar uma família. A
proposta é valorizar uma relação em que não exista apenas um protagonista e,
assim, o dinheiro passe de problema a solução.
Nenhum comentário:
Postar um comentário