sexta-feira, 19 de outubro de 2012

O Brasil e as alternativas para construções sustentáveis


Com o título Construção civil e sustentabilidade, o articulista da FOLHA DE LONDRINA, MATHEUS GÓIS, fala sobre o setor e incentiva empresas da construção civil iniciar um processo de consciência ambiental.
Em seu artigo ele ressalta estudos os quais apontam que desde os anos 80 a demanda da população mundial por recursos naturais é maior do que a capacidade do planeta em renová-los.
Segundo ele, dados mais recentes do Green Building Council (GBC) – organização não governamental que surgiu para auxiliar no desenvolvimento da indústria da construção sustentável no mundo – demonstram que estamos utilizando 25% a mais do que temos disponível em termos de recursos naturais.  Em outras palavras – para mantermos o estilo de vida atual – seria necessário um planeta e mais um quarto dele.
Ele aponta que o segmento da construção civil movimenta 9,2% do PIB e canaliza 43% dos investimentos nacionais.  E afirma, abaixo:
“Por isso, se por um lado é necessário seguir impulsionando o setor, por outro fica claro que é imprescindível que as construtoras revejam seus protocolos e busquem outros caminhos para manter os bons índices de crescimento que o País espera – e necessita – em tempos de Olimpíadas, Copa do Mundo, Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e programas habitacionais, como o Minha Casa, Minha Vida.
O crescimento do segmento e as construções sustentáveis foram temas de dois importantes encontros em São Paulo neste mês. O 83º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), que teve temas como Cidades e Sustentabilidade e Inovação na Construção.
A disseminação e a atenção que esses encontros recebem tanto de órgãos públicos como da mídia deixa claro que a fase do greenwashing no segmento da construção civil está com os dias contados.
Greenwashing é um termo para designar um procedimento de marketing de uma organização com o objetivo de dar à opinião pública uma imagem ecologicamente responsável dos seus serviços ou produtos mesmo que – de fato – essa corporação não pratique nenhuma ação sustentavelmente responsável.

Nenhum comentário:

Postar um comentário