Com o título Construção
civil e sustentabilidade, o articulista da FOLHA DE LONDRINA, MATHEUS GÓIS,
fala sobre o setor e incentiva empresas da construção civil iniciar um processo
de consciência ambiental.
Em seu artigo ele ressalta estudos os quais apontam que desde os anos 80 a demanda da população mundial por recursos naturais é maior do que a capacidade do planeta em renová-los.
Em seu artigo ele ressalta estudos os quais apontam que desde os anos 80 a demanda da população mundial por recursos naturais é maior do que a capacidade do planeta em renová-los.
Segundo ele, dados mais
recentes do Green Building Council (GBC) – organização não governamental que
surgiu para auxiliar no desenvolvimento da indústria da construção sustentável
no mundo – demonstram que estamos utilizando 25% a mais do que temos disponível
em termos de recursos naturais. Em outras palavras – para mantermos o
estilo de vida atual – seria necessário um planeta e mais um quarto dele.
Ele aponta que o
segmento da construção civil movimenta 9,2% do PIB e canaliza 43% dos
investimentos nacionais. E afirma, abaixo:
“Por isso, se por um
lado é necessário seguir impulsionando o setor, por outro fica claro que é
imprescindível que as construtoras revejam seus protocolos e busquem outros
caminhos para manter os bons índices de crescimento que o País espera – e
necessita – em tempos de Olimpíadas, Copa do Mundo, Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC) e programas habitacionais, como o Minha Casa, Minha Vida.
O crescimento do
segmento e as construções sustentáveis foram temas de dois importantes
encontros em São Paulo neste mês. O 83º Encontro Nacional da Indústria da
Construção (Enic), que teve temas como Cidades e Sustentabilidade e Inovação na
Construção.
A disseminação e a
atenção que esses encontros recebem tanto de órgãos públicos como da mídia
deixa claro que a fase do greenwashing no segmento da construção civil está com
os dias contados.
Greenwashing é um termo
para designar um procedimento de marketing de uma organização com o objetivo de
dar à opinião pública uma imagem ecologicamente responsável dos seus serviços
ou produtos mesmo que – de fato – essa corporação não pratique nenhuma ação
sustentavelmente responsável.
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