quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Intensidade é o nome do jogo!


Olho a minha volta e identifico centenas de publicações dispostas a me ensinar a empreender, desde jornais, revistas e livros e de uns tempos para cá também sites sobre negócios.
Sobre o tema empreendedorismo e negócios creio que vasculhei boa parte de tudo que está disponível.
Assino e leio a revista Exame desde 1985.
As revistas Pequenas Empresas Grandes Negócios, Você S/A, Época Negócios, HSM Management, Venda Mais, HBR Brasil e o Jornal Valor Econômico, vi todos nascerem, sou leitor desde a edição n. 01.
Algumas dessas publicações além de leitor sou colecionador, guardo as edições como fonte de pesquisa na minha biblioteca.
Dois dos primeiros livros editados no Brasil sobre empreendedorismo foram “Inovação e Espírito Empreendedor”, do Mestre Peter F. Drucker, traduzido e publicado em 1986, pela editora Pioneira.  Em seguida, em 1989,  o título nacional “ O Empreendedor” de Ronald Degen, editado pela Mc Graw-Hill, tenho os dois no meu acervo. Excelentes por sinal. Daí para frente não parei mais de comprar e ler livros sobre negócios.
Um dia ainda farei uma boa coletânea de tudo que tenho para compartilhar, mas neste momento tenho outras prioridades.
A realidade latente é que temos hoje um volume de informações muito além da nossa capacidade de absorção, isso confunde mais do que ajuda.
Os conceitos básicos de um negócio são clássicos e repetitivos, mas onde encontrá-los de forma sucinta? Faça suas buscas, isso o marcará para sempre!
O grande questionamento que tenho é se as pessoas estão em busca de um modelo ideal para empreender ou se contentam com histórias de negócios bem contadas.
Quando depuramos tudo o que temos a nossa disposição sobre negócios, poucas são as fontes que vão direto ao ponto.
As pessoas gostam de consumir histórias bem contadas, se prendem em fantasias, casos de sucesso meteórico, riqueza fácil e de preferência com pouco esforço e pouco trabalho.
Por que isso acontece?
Porque as pessoas preferem não se mover e se contentam em contemplar o sucesso alheio, as histórias de sucesso bem contadas acabam sendo uma distração, mais do que um aprendizado propriamente dito. Seremos ainda por bastante tempo o país do “Big Brother 11, 12, 13….1000”.
Imagine como seria a vendagem de um livro com o seguinte título: “COMECE HOJE UM NEGOCIO E CONQUISTE O SUCESSO EM 20 ANOS”, acho que as livrarias nem o aceitariam nas prateleiras, pois, títulos assim não vendem, mas, esse título tem mais a ver com a realidade do que os que estão na lista dos dez mais vendidos, como: 12 meses, 12 dias ou 12 horas para enriquecer.
A nossa visão imediatista nos afasta do ato do empreendedorismo, pois empreender significa, antes de mais nada, intensidade e renúncia.
Fuja das armadilhas pasteurizadas como vender idéias a partir de um plano de negócios, isso é coisa rara, a chance de a sua idéia ser clonada sem que você receba nada por isso é muito maior do que a possibilidade dela ser apoiada por um investidor. Considere isso. De cada mil planos, um é selecionado. Faça um plano de negócio para você e não para os outros.
A realidade é dura, porém gratificante:
- coloque no seu projeto prazos reais para que as etapas sejam cumpridas.
- Se prepare para viver fortes emoções e decepções também.
- Estabeleça o primeiro ano como o grande desafio, parta do cenário mais pessimista que tudo o que vier diferente disso será lucro.

Fonte: Blog do Empreendedor

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