Quando
você está no meio de um grande problema, que parece impossível de ser
resolvido, um primeiro passo a ser dado é tentar identificar o problema, de forma
clara, isso já servirá de base para a busca de soluções.
O
passo seguinte é saber se o tal problema foi criado dentro da sua empresa ou
sua origem se deu no ambiente externo.
Se for
criado no ambiente interno da empresa, a solução deverá ser caseira, meticulosamente
elaborada para tratá-lo e eliminá-lo o mais rápido possível, pois, como foi
dito, trata-se de um grande problema e isso pode expor a empresa a riscos.
Se for
um problema que vem do ambiente externo, você não teránenhum controle sobre
ele, o máximo que conseguirá fazer é se preparar para não sofrer tanto os
efeitos negativos que ele poderá causar a sua pequena empresa.
A sua
ação é muito mais para neutralizar os impactos desse grande problema do que
efetivamente para solucioná-lo, já que ele está fora do seu controle e gestão.
Gerenciamento
de riscos, de uma forma bastante simples é listar tudo o que pode dar errado,
em todas as áreas da sua empresa, eleger os mais relevantes e pensar em quais
ações seriam executadas caso eles viessem a se tornar realidade.
De
forma complementar, é importante a construção de pelo menos três cenários, um
otimista, um de normalidade e um de catástrofe, vinculando a cada um deles os
riscos relevantes selecionados e que tenham a possibilidade de ocorrer caso
aquele cenário se confirme.
A
construção da proteção contra os riscos deve ser elaborada pensando sempre no
cenário mais pessimista, na maior exposição imaginável.
Se sua
empresa estiver preparada para enfrentar o cenário mais pessimista estará
teoricamente preparada para enfrentar as adversidades nos demais, onde os
problemas seriam mais brandos.
O que
é comum acontecer quando temos longos períodos de bonança é que as pessoas
tendem a achar que investir tempo e dinheiro na preparação para enfrentar as
adversidades é desperdício de recursos, quando na realidade isso se refere ao
que a empresa tem de mais precioso a ser preservado, a sua sobrevivência.
É como
achar que uma fábrica de papel por nunca ter pegado fogo fica desobrigada de
contratar um seguro contra incêndio.
A
crise econômica mundial atual deixa evidente a realidade, empresas centenárias,
com faturamentos de bilhões de dólares não se prepararam para a crise que
estava por vir e mais do que isso, realizaram operações financeiras de risco
(apostas em derivativos) que nada tinham a ver com a sua atividade principal,
aumentando mais ainda a sua exposição aos riscos e fragilizando sua capacidade
de suportar crises.
O
preço pelo descuido, para algumas, foi ter que vender parte ou toda a empresa
pelo preço de liquidação, a 20, 30, 50% do valor real.
Fatos
que ficarão marcados na história empresarial para sempre.
E nas
nossas modestas pequenas empresas, o que fazer?
O fato
de ser modesta não significa que tem que ser mal gerenciada.
Negligenciar
o que acontece debaixo do seu nariz ou a sua volta é cometer os mesmos erros
que essas grandes corporações cometeram.
Nos
Estados Unidos o FED já admite a recessão, prevendo a recuperação da atividade
econômica apenas em 2010.
Fatalmente
teremos por aqui reflexos na nossa economia, o que pedirá de cada empresário
bastante atenção e preparação.
Esteja
pronto para tomar decisões rápidas, e de preferência as mais apropriadas para
cada situação, isso poderá criar um ambiente favorável para sua empresa, o que
permitirá que ela enfrente essa fase de turbulência sofrendo o mínimo possível.
O
Produto Interno Bruto do Brasil crescerá este ano, segundo as previsões do
Banco Central, algo em torno 5%, já para 2009 as provisões são da ordem de 4%.
Isso é uma notícia extremamente importante é que traz segurança, significa que
a crise por aqui será menos intensa e que podemos sair dela melhor do que
entramos.
Se o
crescimento será mantido, o fim do mundo ainda não será desta vez para o Brasil
e as oportunidades estarão aí, bem a sua frente, mas antes precisam ser
desvendadas e é fundamental que a sua empresa esteja em condições de
identificar a aproveitar tais oportunidades.
Agilidade
e Vitalidade são as palavras de ordem!
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