segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Crise Econômica Mundial x Gerenciamento de Riscos


Quando você está no meio de um grande problema, que parece impossível de ser resolvido, um primeiro passo a ser dado é tentar identificar o problema, de forma clara, isso já servirá de base para a busca de soluções.
O passo seguinte é saber se o tal problema foi criado dentro da sua empresa ou sua origem se deu no ambiente externo.
Se for criado no ambiente interno da empresa, a solução deverá ser caseira, meticulosamente elaborada para tratá-lo e eliminá-lo o mais rápido possível, pois, como foi dito, trata-se de um grande problema e isso pode expor a empresa a riscos.
Se for um problema que vem do ambiente externo, você não teránenhum controle sobre ele, o máximo que conseguirá fazer é se preparar para não sofrer tanto os efeitos negativos que ele poderá causar a sua pequena empresa.
A sua ação é muito mais para neutralizar os impactos desse grande problema do que efetivamente para solucioná-lo, já que ele está fora do seu controle e gestão.
Gerenciamento de riscos, de uma forma bastante simples é listar tudo o que pode dar errado, em todas as áreas da sua empresa, eleger os mais relevantes e pensar em quais ações seriam executadas caso eles viessem a se tornar realidade.
De forma complementar, é importante a construção de pelo menos três cenários, um otimista, um de normalidade e um de catástrofe, vinculando a cada um deles os riscos relevantes selecionados e que tenham a possibilidade de ocorrer caso aquele cenário se confirme.
A construção da proteção contra os riscos deve ser elaborada pensando sempre no cenário mais pessimista, na maior exposição imaginável.
Se sua empresa estiver preparada para enfrentar o cenário mais pessimista estará teoricamente preparada para enfrentar as adversidades nos demais, onde os problemas seriam mais brandos.
O que é comum acontecer quando temos longos períodos de bonança é que as pessoas tendem a achar que investir tempo e dinheiro na preparação para enfrentar as adversidades é desperdício de recursos, quando na realidade isso se refere ao que a empresa tem de mais precioso a ser preservado, a sua sobrevivência.
É como achar que uma fábrica de papel por nunca ter pegado fogo fica desobrigada de contratar um seguro contra incêndio.
A crise econômica mundial atual deixa evidente a realidade, empresas centenárias, com faturamentos de bilhões de dólares não se prepararam para a crise que estava por vir e mais do que isso, realizaram operações financeiras de risco (apostas em derivativos) que nada tinham a ver com a sua atividade principal, aumentando mais ainda a sua exposição aos riscos e fragilizando sua capacidade de suportar crises.
O preço pelo descuido, para algumas, foi ter que vender parte ou toda a empresa pelo preço de liquidação, a 20, 30, 50% do valor real.
Fatos que ficarão marcados na história empresarial para sempre.
E nas nossas modestas pequenas empresas, o que fazer?
O fato de ser modesta não significa que tem que ser mal gerenciada.
Negligenciar o que acontece debaixo do seu nariz ou a sua volta é cometer os mesmos erros que essas grandes corporações cometeram.
Nos Estados Unidos o FED já admite a recessão, prevendo a recuperação da atividade econômica apenas em 2010.
Fatalmente teremos por aqui reflexos na nossa economia, o que pedirá de cada empresário bastante atenção e preparação.
Esteja pronto para tomar decisões rápidas, e de preferência as mais apropriadas para cada situação, isso poderá criar um ambiente favorável para sua empresa, o que permitirá que ela enfrente essa fase de turbulência sofrendo o mínimo possível.
O Produto Interno Bruto do Brasil crescerá este ano, segundo as previsões do Banco Central, algo em torno 5%, já para 2009 as provisões são da ordem de 4%. Isso é uma notícia extremamente importante é que traz segurança, significa que a crise por aqui será menos intensa e que podemos sair dela melhor do que entramos.
Se o crescimento será mantido, o fim do mundo ainda não será desta vez para o Brasil e as oportunidades estarão aí, bem a sua frente, mas antes precisam ser desvendadas e é fundamental que a sua empresa esteja em condições de identificar a aproveitar tais oportunidades.
Agilidade e Vitalidade são as palavras de ordem!

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